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Estilo Periferia

Estilo Periferia

Cidade/EstadoItaquaquecetuba / SP
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Estilo Periferia - Revolta Na Mente

Composição: Cleber, Rapper Fbn.
Revolta na mente desespero no olhar, dois manos de atitude Chegando para rimar, e mostrar, a nossa realidade, porque Que nesse mundo tem tanta maldade Crueldade desavenças é difícil acreditar, que um dia a paz Possa chegar, o helicóptero da polícia filma a favela por Cima, enquanto aqui em baixo prevalece a chacina, ataque a Imigrantes na África do Sul, o céu hoje é vermelho e não é mas Azul, pessoas carbonizadas agonizam por socorro, a capa do Jornal é um estrangeiro pegando fogo, ligam pra cê pra Resistirem dessa vez, que segure uma automática com Blindagem nível três, protegendo patrimônios com blindagem Automotiva, playboy de Rolex preservando a sua vida, pare Com essa guerra continuar pra que, o fim do crime é no caixão E sua mãe olhando pra você, abaixe os armamentos pois Estamos perto do fim, esqueça o playboy de Porsche boxter o Eclipse o executivo de monblam o magistrado ajoelhado com A nove dentro da boca, mano me esculte tente entender Chega de velas ascendidas em memória de você Enquanto do meu povo escorrem sangue dos seus olhos Presidente inicia a exploração do petróleo Aqui é só atrocidade sangue jorra sempre mais Só conselho tutelar abandono de incapaz O cão aqui tem terno fornece o crime É vigiado a toda hora circula de limosine Vários seguranças fortemente armados O juiz condenador com medo de ser enterrado, o pobre aqui é Excluído e tratado mal, sonha um dia vêr o filho dar um salto Social, as receitas ocasionais não derivam de educação, são Derivadas do tráfico da prostituição, por que quem tem renda Baixa vive indecentemente, no meio dos bairros ricos entopem Os pentes, e descarrega o ódio no burguês na burguesa, ai é Vela ascendida muita dor muita tristeza, o ladrão no palácio Do governo tá solto, e quem roubou o mercadinho tá preso Tomando soco, as diferenças sociais com a minha gente, só me Enfurece e traz revolta na minha mente, quando eu pego a Caneta o caderno eu não invento, rimo o crime o sangue a dor O desespero o sofrimento Uma criança pela cor tomou três tiros na barriga Se pá foi a investigação da policia assassina Que bate na sua cara te chama de vagabundo Abusa da autoridade comete atos imundos Os aviõezinhos de dinheiro que são jogados para o auditório Poderiam evitar muito sangue velório Aqui infelizmente convivo com a injustiça Pela cor pela origem o comédia me discrimina Pobre nasceu pra sofrer o que a vida lhe ofertou Cabe á você escolher se vai ser um vencedor Realmente é injusto ter tudo o rico ateu Mas tá na bíblia burguesia não herdará o reino de Deus Espero que meu rap façam sentido pra você, não quero te ver Baleado ou algemado na TV, a criança colocando na pistola o Pente, no avião próprio conforto do presidente, saber que o Brasil é um país decadente, só me enfurece e traz revolta na Minha mente

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