07 Alma Campesina
Composição: Otávio Reichert.
A minha vida é urbana, a alma segue campesina;
E ela para vir comigo, pediu varanda e lamparina;
Também foi pedido dela, veio a trote do rincão;
Na baia o cavalo negro, morreu no brete solidão;
Uma pergunta não cala
No flanco da minha cidade;
(Porque tábuas de costaneira
E luxo na outra metade.)
(Na simplicidade encontro a razão, pois comigo está um campeiro coração;
Minha alma e eu queremos ser felizes, e ela quer manter antigas raízes) 2X
Os meus cachorros fazem ronda, prepara o mate a companheira;
Cambona e erva tudo igual, vertente água de primeira;
Faço meu fogo de chão, a fumaça é matreira;
Do prédio reclamam vizinhos, liberdade com barrerias;
Por Juíz fui intimado,
O rancho quebrou paisagem;
(Desculpe o réu não sou eu
Sou do coração a imagem.)