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Release
A banda FAKE HEROES começou sua história em meados de 2001, quando três amigos, que além de serem músicos de longa data têm em comum o fato de serem professores, uniram-se para formar uma banda de covers que tinha como proposta dar uma “aula” de rock’n roll, mostrando ao público a evolução do estilo desde os anos 60. André Rodrigues (vocalista, guitarrista e compositor experiente de bandas como o Death Colours, finalista em uma das edições do extinto Fest-Valda), Fábio Trovão (guitarrista formado pela Escola de Música Villa-Lobos e ex-aluno de guitarristas como Eduardo Ardanuy, Frank Solari e Alex Martinho) e Márcio Carreiro (baterista também experiente e companheiro de Fábio de longa data em várias outras bandas) traziam ao público clássicos que iam desde Beatles até Deep Purple, passando por Kiss, Black Sabbath e Bachman Turner Overdrive BTO, entre outras. Com o tempo e algumas mudanças de baixista, a banda – que se chamava Vinil – começou a trabalhar material próprio, e aos poucos isso foi se tornando prioridade. Com isso uma mudança de nome tornou-se necessária e depois de muita discussão o escolhido foi FAKE HEROES, principalmente pelas possibilidades que abre e pela nossa realidade, na qual há um falso herói em cada esquina – de policiais a professores, de presidentes a traficantes – à espreita de uma oportunidade para se dar bem. No início de 2003, a banda já tinha uma boa quantidade de músicas próprias e um estilo definido (Heavy Metal Tradicional com influências de Hard Rock e Rock Progressivo). As entradas de mais um professor, o baixista Vaneir Inocêncio (também companheiro de Márcio e Fábio em outras bandas), e do jovem guitarrista Marlon Guedes (ex-aluno de Márcio) estabilizaram a formação da FAKE HEROES até setembro de 2004, quando André teve de deixar a banda. Em seu lugar entrou uma ex-aluna de Fábio, a vocalista e tecladista Ludmila Reis que proporcionou mais possibilidades sonoras. O show de estréia da nova formação confirmou que a troca foi acertada, pois a banda no evento Rato no Rio em Campo Grande (RJ), onde um bom público pediu bis a plenos pulmões ao fim do show. O quinteto continuou divulgando seu trabalho em projetos como o próprio Rato no Rio e Rock Show de Bola e em locais mais conhecidos como o Garage (onde já tocaram Angra e Exodus, entre outras) e as Lonas Culturais. Em todos os shows a banda teve boa receptividade do público e hoje conta com o apoio de um fiel grupo de fãs/amigos. Também é digna de nota a entrevista no programa Jone Brabo, da Rádio Viva-Rio. Em 2005, para deixar Ludmila mais livre nos vocais, a banda decide acrescentar um tecladista fixo. Primeiramente foi chamado Bruno Melquiades, que após alguns meses e apenas um show teve que se mudar para outro estado, e em seu lugar entrou William Skitter (tecladista da banda Herdeiros do Sistema) que trouxe uma nova gama de sons para o grupo. Atualmente, a prioridade é o União Metálica, Projeto em conjunto com outras bandas que luta contra os divisionismos imperantes no rock’n roll. Mais do que isso, o projeto promove shows e convida outras bandas para fazer parte da congregação. E por aí continuam o duro trabalho pelo underground carioca e o cultivo de sonhos utópicos. Afinal, as duas atividades dos FALSOS HERÓIS (o magistério e a música) não são nada fáceis em terras tupiniquins.