Lamento a falta de posses meus versos são tudo que tenho Gastei meu romantismo escrevendo poesia Lamento minha ausência é que eu me escondo de mim mesmo Descobri o altruísmo que eu achava que eu nem tinha Há bem mais de você aqui do que somente o trêmulo da caligrafia Disse que não falaria de você, falhei de novo, tu já me rendeu discografia Eu quis ir embora só não queria que você sumisse Eu nunca te disse nada, mas eu sempre quis que você me ouvisse Escrevi tudo na esperança que um dia você lesse Curti todas suas fotos esperando que um dia me notasse Tirei seu quadro da parede com medo que ele quebrasse Guardei você inteira na memória pra que nunca te esquecesse (Guardei você inteira na memória pra que nunca te esquecesse) Eu sei que não espera muito de mim não te culpo, pq nem eu espero Sai ontem com meus amigos pra aliviar o tédio Precisava dar um tempo, esfriar minha cabeça Ficou claro que minhas dores não se curam com remédio Consumi todas as drogas da minha gaveta Depois mastigo versos mais amargos que aspirina Castigo o peito com a fumaça que intoxica Fecho os olhos, procuro paz na calma da brisa vesti minh'alma de preto é a cor que combina A ansiedade me toma eu faço planos pro futuro Eu vasculhei a caixa encontrei minha caneta Minha luz fez tanta sombra que aprendi enxergar no escuro Eu vasculhei a alma buscando clareza Libertei ideias que eu mantinha presas hoje elas pairam acessas na minha cabeça Ainda desorganizadas por mais que eu escreva Nem eu compreendo, não espero que entenda Não faço nada pra que venha, mas eu quero que você venha Não faço nada pra que fique, mas eu quero que você fique você diz que nem se importa com a minha ausência Mas é perceptível o brilho nos seus olhos na minha presença Mas é perceptível o brilho nos meus olhos na sua presença Eu sei que não espera muito de mim não te culpo, pq nem eu espero