DESTINO REDEMOINHO
Composição: Marcos Farias.
Cigano é o destino
Traçado em minha mão
Destino redemoinho
É pedra no caminho
É flor e é espinho
Jogo do sim, do não
É rio, é correnteza
Que me arrasta a vida
Alegre e sofrida
Sem rumo, sem direção
Saudade é dor que não mata
Mas que maltrata sim
É marca de um passado
Que ficou presente
Quanto mais distante
Mais dentro de mim
É espinho da lembrança
Cravado em meu peito
É cinza de fogueira
Que ainda arde em mim
É mau companheira
A tal da solidão
É não sabe direito
Se o vão do peito
É largo ou é estreito
Para o coração
E o mundo fica oco
Apertado e pouco
É ficar sozinho
No meio da multidão
O que não tem remédio
Remediado está
A vida faz sentido
Disto não duvido
O que não tem consolo
O consolo é chorar
Chorar não vale a pena
Por uma cisa a toa
Vem pra cá morena
Pra gente se alegrar
Porque sofrer não rima
Com felicidade
Vem pra cá menina
Matar a saudade
Matar a saudade
Tange a solidão
Matar a saudade
Tange a solidão
Matar a saudade
Tange a solidão
Vem cá, morena...