1996 foi o ano. Agosto foi o mês. Não se sabe o dia ao certo, mas sabe-se exatamente como foi!

Com uma ideia na cabeça e absolutamente nada nas mãos, Bolão quis montar uma banda. Para isso, convidou Xerel, velho amigo das rodas de violão. Já juntos, conheceram Luzmar, um jovem vindo de outro estado, que já tocava teclados e que possuía um pouco de experiência, pois já havia tocado em outras bandas em sua cidade.
Começaram então os ensaios no colégio do bairro. Porém, eles sabiam da necessidade de um baixista e um baterista. Neste meio tempo, Eder, um amigo comum de todos, comprara uma bateria. Com o instrumento em mãos, entrou para a banda e juntos convenceram outro amigo comum a comprar um contra baixo. Seu nome era Rodrigo. Para fechar o grupo, chamaram Érmes, que havia comprado bongôs, para ver o percussionista. Nascia ai com essa formação, a banda ? Os ordinários do som? grupo de jovens amigos que se reuniram para tocar o bom e velho rock´n' roll.
No começo, como em tudo, foi muito difícil. Falta de equipamentos, de conhecimento técnico já que todos estavam aprendendo, mas com muita vontade de melhorar. Os primeiros ensaios aconteceram no porão da casa do Bola, os primeiros shows aconteceram logo em seguida, em encontros de grupos de jovens, festas de amigos ou em cima de caminhões, mais na base da vontade e da insistência.
No ano seguinte acontece então um fato marcante na historia da banda: um convite para tocar no Baile dos Anos 60 do ano de 1997 ( evento organizado pelo grupo de jovens ao qual os integrantes da banda eram ligados). Como o repertório era grande, os ensaios passaram a ser diários e em horários diferentes, acontecendo na casa do Luzmar. Nesse mesmo ano, Eder sai da banda e após vários testes com bateristas o próprio Luzmar assume o posto, revezando as vezes, com Bola e Rodrigo. Mas uma coisa era visível, a evolução da banda como um todo e de seus componentes como músicos e instrumentistas.
Após o Baile no final do ano de 1997, Èrmes sai da banda que então fica com sua formação básica: Bola ( Guitarra e voz), Xerel ( Guitarra e voz), Rodrigo ( Baixo e voz) e Luzmar (Bateria e voz). A partir daí várias foram as formações (ver fotos), com gente entrando e saindo, além disso, vários foram os shows, eventos, festas e bailes em que a banda se apresentou.
Desde o começo, todos os integrantes tiveram uma tendência para a composição. Criar e tocar musicas próprias também eram objetivos da banda. Com esse pensamento varias canções foram compostas e nos anos de 2001/2002 a banda gravou seu primeiro cd-demo entitulado ? O TEMPO? com 12 faixas, todas compostas, arranjadas, produzidas e gravadas pela própria banda. Este fato marcou a trajetória da banda, que a partir daí começou a incluir as músicas em seus shows.
Durante a gravação do cd-demo a banda conhece melhor uma pessoa que acompanhava, como espectador, alguns ensaios mas sem participação alguma, já que era integrante de outra banda. Seu nome: Robson Foca. Depois de compor uma música em parceria com Luzmar (faixa que foi incluída no cd), Foca passou a participar de alguns shows da banda, fazendo backing vocal e tocando violões em algumas musicas.
No ano de 2003 a banda passa a se chamar ?Alma Sem Cor? ( nome que gerou algumas polêmicas entre a banda e que seria trocado posteriormente). No final deste ano então, com o intuito de melhorar ainda mais a perfórmance vocal da banda e devido a grande amizade, Foca entra oficialmente para a banda, dando inicio a uma nova era.
Os ensaios passam a ser então no pequeno estúdio que Foca e Luzmar montaram, onde também foi iniciado o processo de criação de arranjos para novas músicas que leva até ao final de 2004, terminando com a gravação de segundo cd-demo e com a escolha do novo e definitivo nome da banda que passa então a se chamar FATOR COMUM.
Este é um breve histórico de todos estes anos em que a banda FATOR COMUM
estaá na estrada, enfrentando todas as dificuldades, movida pelos fatores comuns entre todos os integrantes, o amor pela música e a vontade de fazer um trabalho de qualidade para todos que nos acompanham desde que começamos a busca pelo nosso espaço.