Fernando Marquex - Fênix (Prod.Samucabeats)
Composição: Fernando Marquex.“Pela luz que me guia no meio das sombras, nossos olhos são fogo
Pela fé que é testada nos dias de luta, somos peças do jogo
Cada um com sua cruz no deserto, a miragem não passa de espelho
A coragem nos move, o poder nos separa, mas todos sangramos vermelho
Em dias escuros , amigos são poucos contentes
Em dias escuros amigos são poucos, contente – se”
Olhe em volta e veja como a vida passa, os anos voaram eu nem vi
Eu tenho andado mais café do que cachaça, o primeiro a acordar e o último a dormir
Sem tempo para sonhar só pensando em fugir, qualquer lugar é bom se for longe daqui
Demônios me cercam a culpa ainda me cega, os anjos voaram eu nem vi
Pela porta da frente, eu lembrei que eu perdi todos os dentes na noite passada...
Quem me viu, quem me vê, eu tenho o que jhow?
Só tenho dor espalhada nessa calçada, e mais nada trouxe o que mantinha vivo
Nosso amor tem asas que ninguém mais nota
E o que me mata hoje não é o tempo, é saber que eu tento esquecer quem sou para ter seu abraço de volta
E mais um trago amarga o céu da boca ,e todo ano é um pouco mais difícil
Infelizmente a gente muda assim que mente, todo homem precisa de um vicio
Ano novo vida velha novos ciclos, novos ares fecham velhas portas
Novas portas trazem um novo inicio, fogos de artificio regam flores mortas
Conquistando as notas com suor na testa, buscando a sorte de um amor tranquilo
Abandonado no final da festa quem me vê me testa quanto mais eu brilho
Quanto mais eu faço, menos faz sentido mas se ainda faço é porque tem sentido
Quanto mais eu cresço mais desapareço e recomeço como se eu tivesse nascido
gora
Não é o momento mas calma, eu quero, eu juro, os sinais me disseram para eu não temer
A minha lenda é pessoal meu caso é grave, só quem tem a mesma sede pode me entender
Só que podem me sentir é quem me cede, só quem bebe dessa água pode conceder
O desalinho natural que a paz me pede, e a tempestade em copo d’água poderá encher
"Mude as cores do cenário mas veja que a dor é a mesma
No infinito dos seus olhos eu posso me ver bem melhor
Com a plenitude de segunda para ter seu amor numa sexta
Apreciando cada pingo de chuva que cai no telhado"
(Verso 2)
Na contramão da sorte, pelo que descrevo, trevo não da sorte por isso me atrevo
Eu quero o mundo inteiro com uma bala só, mesmo que eu não pague pelo que me devo
Pelo que me estressa, pelo meu emprego, pelo que eu prego, pelo que descrevo
Eu jurei para mim mesmo quando era criança ninguém vai brincar com meu sonho
Mais ninguém vai tocar no meu sonho...
ninguém vai dizer o que eu devo ou não devo fazer quando o assunto é meu sonho
Na terra do nunca encontrei meus igual com a mesma depressão eu suponho
Que isso tudo é um teste para testar minha fé, e meu ego dizendo para fazer por
mim, mas não é só por mim que eu componho
Um milhão na conta é muito pouco avista
quantos anos na merda a família viu
O invisível fazendo o impossível com a agenda lotada sem ter muitos views
Marcando o tempo e o espaço a bordo de um cometa, vim da colisão mistério do planeta
Se o que me completa não sai da caneta, todo meu planeta se torna vazio
Quando a chama se forja no frio, o ferreiro sabe que a melhor espada para um
guerreiro sem fé nunca é mais afiada quando ele fica por um fio
A droga , a fama, o luxo, o palco a insegurança a dor da madrugada na garoa fina
Lágrima no chão entendi minha missão, estou curando a tristeza com a rima
Foram, um milhão de noites para jogar no lixo, quatrocentos dias para sair da lama
Coleção de amores que larguei por isso, vinte e sete anos para acordar do coma
Agora é bem mais fácil dizer que me ama, agora é bem mais de ver que me ama
Agora é bem mais fácil de entender o roteiro se o protagonista te levar para cama
Como a areia que escorre das mãos, vi que é cedo demais para morrer
Vi que é tarde demais para voltar, a voz dos esquecidos me fez renascer
Espere a tempestade chegar ídolos vão desaparecer
O poeta da luz vai brilhar, espero que não cegue você...