De cem part. duckjay (tribo da periferia)
Composição: Fidalgo Herdeiro do RAP.(Refrão)
Moleque a firma tá além.
Nos corre pesado pra render as de cem.
Malandro fala baixo que o gigante não dorme.
A fruta cai do cacho, mas a arvore não morre.
(Fidalgo)
Nem mermo o sol brilhou vagabundo já naquela.
De cima tela a quebra só de bico na janela.
Clima meio zuado. Preferia ficar safo.
Esbagaçando aquela dona pra esquentar o barraco.
Mas tá ligado, nos corre já não é mais novim.
E aprendeu que pra luxar tem que constar um dim.
Migué de poquim?! Nem mesmo sozim.
Gira os montante pra pesar de tonelada, fi!
Já se adianta, joga uma berma, a peita, os pisante.
Um lupa louca, aquela cap esparrado é o bang.
Na quina só de cleta, garante a fuga certa.
Os menor se envolve no suporte, tela os bota é alerta.
Evita usar os caroço. De vez em quando é osso.
Mas também sonho em tá de Azera e vários cordão de ouro.
Só no kunk, blue label e várias gatas no jogo.
(Refrão)
Moleque a firma tá além.
Nos corre pesado pra render as de cem.
Malandro fala baixo que o gigante não dorme.
A fruta cai do cacho mas a arvore não morre.
(Fidalgo)
O dia passa e vai, gerenciando zica.
Sem perder o foco, fé na meta que é ser pica.
Vivão gozando a vida. Estilo “nóis nem liga”.
E o que desejar é só pensar, bagulho vinga.
Até lá é sobe, desce. Cada jogral é um teste.
Equilibrar a mente vê se os pente não interfere.
Na quina tá em casa, apertando um de quebrada.
Lombra com a marola ao vento enquanto esbagaça a massa.
Inebriado. Chapando no que tá por vir.
Viaja longe, dando fuga, sorrindo sozim.
É vai constar um dim. Com muito “faz-me rir”.
Os artigo fino, as peça loca. É só destaque, fi!
Escolher as dona a dedo. Fazer da vida um frevo.
Subir cada degrau como fosse o primeiro.
Em busca de cada cota a que não foi herdeiro.
Vagabundo vira mito ao realizar os desejos.
(Refrão)
Moleque a firma tá além.
Nos corre pesado pra render as de cem.
Malandro fala baixo que o gigante não dorme.
A fruta cai do cacho mas a arvore não morre.