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FILHOS DA CIDADE

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Cidade/EstadoPaulista / PE
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METAFÓRICOS

Composição: JAILSON, FUSE & SOCÓ.
Nossa mente nos aprisiona nos mesmos questionamentos Tormentos, lamentos, depois eles caem no esquecimento Mas isso é momentâneo Seu efeito é instantâneo Cai por terra sua teoria Que atribui luz a esses fenômenos! Sou Metafórico, indireto, inquieto, sacudo bomba! Nos versos, mudo a opinião dos incrédulos Incrível, inédito, silencioso e épico Incerto intelectual, o tal do verso atual Facadas, apunhaladas, Disparo de AR-15 no verso Contra o congresso Na PEC 55, o tiro nos inocentes Rebelião nos presídios, a grana que é desviada Função da televisão, desvio da atenção! Seja bem-vindo aqui Brasil Minha rima tem o sangue dos meus ancestrais Que morreram lutando por seus ideais... Preto é a cor! Ação efetiva da unidade de polícia que pacificador A ideia é cheque e não mate Andar de busão é normal Num país onde canalhas andam de iate Mas penso contrário A pessoa que julga minha vida, meu termo, minha luta e conduta Se junta, se fundi e informa pessoas no mundo a fora! Entrego o revólver, a bala e o alvo Debrulo e descasco, le mostro a semente Ataco de frente, comédia que num chegue perto da gente Da quebra, da guerra, da erva e dos pente Desde 90 na lida, não desacredita, então se habilita Quem cala concede, quem luta conquista Vitória do povo, também meu sucesso! De punho cerrado, a ordem já temos, só falta o progresso Universo perverso, saúde em coma, governo indecente, povo decadente Minha rima tem alma e é transparente! Voltar, ao tempo e ao tema que sempre fez calar A boca dos que não sabem o que falar A rima é viciante vou então chapar No som que faz os moleque raciocinar Ao tempo e ao tema que sempre fez calar A boca dos que não sabem o que falar O que falar.(x7) Trilhando o futuro do guetto Embalo perfeito sempre desse jeito! Manifestações, o povo na rua, soldados do medo! Sou munido de capa e de proteção Contra a sua chuva maldita de sangue de persuasão! "Cumeno" o juízo e o dinheiro do povo Sabemos que quem são e mostrando quem somos O quanto morremos e quando lutamos A terra secando e o sangue derramando A paz acabando e a guerra chegando! Al-Qaeda Manda pra Brasília homens-bomba Para destruir seres que causam destruição em massa Para destruir seres que querem extinguir nossa raça, nossa raça! Abutres vestem terno e roubam a nação Pena de morte é muito pouco pra que rouba verba publica, súplica então! A artimanha não me engana, não me mata nem espanca Sei que foi na emboscada, por isso o Brasil empanca Feito Jumento com fome Eu sou filho adotado da cidade Um sujeito sem nem um nome, sem nem um nome! Destruir o ser humano começando com a família O sistema sabe disso, pé na porta é a policia! Metaforicamente, esporadicamente, já foi, partiu! Sou guerreiro, também sou nordeste Sou cabra da peste, soldado criado por zumbi, favela! Quilombo se armando de informação Senhor de engenho que teme a revolta do povo Se joga maluco no meio da massa Então não embaça esquece, chegou carnaval! Voltar, ao tempo e ao tema que sempre fez calar A boca dos que não sabem o que falar A rima é viciante vou então chapar No som que faz os moleque raciocinar Ao tempo e ao tema que sempre fez calar A boca dos que não sabem o que falar O que falar.(x4)

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