Filipão - Favela Sobrevive Ft. Aritana
Composição: Filipão.Deixa eu tirar a máscara
assim eu falo abertamente talvez
cês entendam minha visão
Eu creio que isso passa
o que nuca vai acabar é esse país contaminado
pelo vírus da corrupção
Só tiro no pé e no seios da sociedade
o estado é maníaco passa a mão e abusa
Pra político arrombado
recorrem até 10 instancias mas condena logo á cárcere
um manifestante na rua
A verdade que é nua e crua pra nós se resume em dor
pra eles a vergonha e querem segredo
Menino João Pedro foi alvejado dentro de casa
pela policia pergunta depois e atira primeiro
O que nos condena é o preconceito
a roupa que tá vestindo a cor, o corte de cabelo
Que liberdade é essa princesa Izabel
que não serviu pra me ver livre só pra lembra que eu sou preto
Miguel Otavio cai do prédio aos cuidados
da primeira dama que pede desculpas pelo erro
Eu queria ver se a culpada fosse a mãe preta empregada e a vítima acidentada fosse o filho do prefeito
Claro que não, não ia ter boi, vichs
é pé na porta ia ter voz a esteriotipização
que condena pobre preto favelado
as mazelas sociais que eles chamam de globalização
Talvez o auxilio não seja tão emergencial
pra quem trampa de terno e gravata e nós com ordem de despejo, Hashtag fica em casa é aluguel , luz e comida
ver se sobra o da internet pra assistir live do sertanejo
Não acredito e você pode Jair desacreditando do falso Messias
do que ele tem dito que é o futuro da nação
que promete essa falsa paz volta na bíblia
tá mais pra anticristo
Se quiserem calar nossa voz pode até tentar
somos soldados que de esperança vive
Oh Lord, oh DK máximo respeito, o conceito é o mesmo
mas a favela sobrevive
Eu queria mudar
eu queria mudar
Eu queria mudar
eu queria mudar
O mundo sempre vai ser assim
eu correndo pelo certo e os cana vem atrás de mim
Mas eu sigo na paz que os inimigo vem depois
no peito a saudade dos amigos que se foi
Do lado de cá da ponte fica mó esquisito
sobreviver aos dias tão letais é sacrifício
Quem diria Aritana dos seus dezoito não passa
mas pulei essa etapa igual pulava as catraca do busão
hoje estou aqui, parece que consegui na rua fiz escola aprendi
hoje elevo o grau de formação
Os moleques no sonho da Bmw de x1 até x5
sem atropelar o esforço no barraco de tijolo sem reboco
é onde o filho chora pelo sonho e a mãe nem ouve seu choro
No olho do furacão é só um sopro
desigualdade mais racismo é igual a cartilha do bozzo
Alienação explícita sem máscara no rosto
o que cês falam mi-mi-mi eu vejo um porco ajoelhado num pescoço
A favela sobrevive enclausurada
pelo medo da justiça que faz vítima a todo instante
Guilherme Silva é vitimado por mais um polimicida
que usa farda perfumada e sua essência cheira a sangue
Características dessas estatísticas de fato premissa
Que geram revolta é ver a mão fazer arminha
política do ódio a violência predomina
Na ideia de que dias melhores viram
eu acredito que racistas não passarão
Nossa união que faz a força pra eles é forca pra eles é poucas
é só água no pulmão
Sobreviver é arte todo dia uma superação
Se nessa selva é um por dia, então solta os leão