FILOSOFIA URBANA Hoje na Lama. Autoria (Jairo Martins) 07/09/2019 Os pensamentos me levam. Onde eu quero ir e esperam. Já sei onde vou, quero buscar. E o que pegar, sem ter que pagar. To nem ai se vou ou não encontrar. Foda se a selva, quero praia e mar. Aprendi a cair pra saber se levantar. Aprendi a sorrir e também chorar. Dividir hoje, amanhã vou somar. Sou fã de Marcola e beira mar. Acorda mano para de sonhar. Apologia e crime, vão te censura. Nunca fui modelo ou inspiração. Nunca estive no palco de televisão. Estive preso, em minha detenção. Preconceito, medo sem razão. Pressão, depressão, alucinação. Caminhos distintos ódio, ambição. Egoísmo, inveja por qual razão. Qual o motivo de ser ladrão. Quem nunca teve uma opção. Meu rap rima ensina uma direção. Tristeza e alegria trai o coração. Hoje na lama amanhã dentro do caixão. Correria e mato, e ostentação. Sonhar acordado e continuar no chão. Me diz ladrão se tudo foi invão. Acorda mano para de sonhar. Apologia e crime, vão te censura. Meu rap rima ensina uma direção. Tristeza e alegria trai o coração. Hoje na lama amanhã dentro do caixão. Se quer continuar, firmeza eu paro. Histórias, lembranças, retratos. Quem morre, quem mata. Tiros, enforcamentos, faca. Desafios tenho na minha vida. Seus filhos têm na internet. Por fama, e status e talão de cheque. Se vender e virar um objeto. Sensualizar e induzir ao sexo. Minha voz, invade casas e favela. Geração chamada de danone nutela.