- CABEÇA NO GANZÁ949 plays
- PERDE E GANHA238 plays
- FLORES AZUIS237 plays
- VOVÓ DULCE255 plays
- MEUS BATUQUES310 plays
- FILHO DA MADRUGADA342 plays
- PRIMEIRO DE ABRIL203 plays
- PIÃO E FIEIRA111 plays
- MERA COINCIDÊNCIA128 plays
- ANTIGAS ALVORADAS282 plays
Comunidade
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Release
Foi no início dos anos setenta o meu batismo como compositor dentro da MPB, quando passei a freqüentar varias Rodas de Samba existentes na época, em diversos clubes sociais tais como Orfeão Portugal, Minerva (Helênico) e muitos outros, embora com algumas composições já feitas em períodos anteriores e com algumas participações amadorísticas em festivais de música.
Nos anos seguintes as coisas foram acontecendo naturalmente e comecei a ter um envolvimento maior dentro da MPB: Fiz a minha inscrição no Primeiro Festival de Favelas, tendo classificado os três sambas com os quais concorrí, que para minha felicidade, foram gravados pela antiga gravadora de nome Caravele; em seguida veio o Primeiro Festival do Samba, no qual também tive participação; a seguir tive diversas músicas gravadas por grandes intérpretes como a Divina Elizete Cardoso, Jorginho do Império, Joel de Castro, Luiz de Luca, Delcio Carvalho e Roberto Ribeiro, que gravou, entre outros, o samba Amor de Verdade que foi um dos seus grandes sucessos e que até hoje é tocado em rádios e cantado em casas de samba.
Gravei também, com Joel Teixeira, o Pagode do Compadre, que se tornou a música de sucesso do cantor.
Fui convidado pelo radialista Adelzon Alvez a participar do disco por ele produzido, Quem Samba Fica, com duas composições de minha autoria e também como intérprete.
A seguir fiz uma caminhada pelas Escolas de Samba, participando da Ala de Compositores da Imperatriz Leopoldinense e Unidos da Ponte, onde fui vencedor, tendo parceiro, do samba enredo Oferendas.
Por motivo de força maior estive algum tempo afastado do meio, embora continuasse a compor e em l999 voltei a participar da MPB quando criamos, eu e alguns amigos sambistas a Turma do Bendenguê, que começou no Bar do Claudinho, na Lapa, onde nos reuníamos todos os sábados e fazíamos uma Roda de Samba. Hoje, aquele bar e aquela rua (Joaquim Silva) são frequentadíssimos, mas naquela ocasião só aquele bar existia e sem o sucesso que hoje tem, graças à Turma do Bendenguê.
Agora, retornando à arte da qual o meu coração nunca se afastou, estou lançando o CD “Intenso e Transparente”, com músicas nascidas nesse meu período de aparente recesso.