FLOWZEN

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Cidade/EstadoNova Friburgo / RJ
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Doismiledoce

Composição: Flowzen.
Viajei na dimensão de um pensamento, dei asas a imaginação Pedalei pelo universo pra cumprir minha missão Deus olhando por mim junto shiva e ganesha Mandei minha rima pelo cósmos e pros parceiro fica a deixa Transmuta e manda pro infinito de gotas Num labirinto de bocas num paraíso de gatas sem roupa Dropando o quadrado eu dou mais um trago E nunca me calo do pala no embalo de riso do estalo Da onda que bate igual bala, eu sinto o seu gosto amargo Pedalo no no sana, montando a cabana A uma semana dormindo sem cama Só tenho a bagana,energia que emana Sem luxo nem grana,eu não quero fama Comédia na viatura que não me atura, na sua cintura Ta sua postura que lhe assegura, bonde te custura, Abaixo a censura, ninguem me segura, contra ditadura, Na hora da dura meu faro apura, encontrei minha cura Matenho a cabeça erguida e minha alma pura Meu cheiro doce te traz boas vibrações Ouve a cor da sinergia que aquece suas visões Sente o gosto das canções, o peso das multidões Esqueçe tempo cifrões, embalo seus corações Onda, eu só quero onda, remando pra onda, aponta pra fé Onda, eu só quero onda, pedalo na onda junto com a maré Eu só quero os camarões enfileirados, To tranquilo, dodiban, cada um com seu quadrado Sente o cheiro da taplan, do meu flow enfumaçado Só saio daqui amanhã com uma gata do meu lado Pesadão, com os pano largo, de boné, bermuda cargo O menor do doce amargo, no planeta dos macacos Portando mais de mil doces passei por 2012 Se o mundo acabar hoje, eu tô feliz pra caralho Somos revolucionário, jovens visionários Transformando a vida em rap vou torrando o meu salário Gravando as minhas tracks desbancando esses otários, Fumando todos os becks derrubando o adversário, amém! Tem conspiração, tem, mais de um milhão, vem Toma um mensalão também, pra fica quietin de bem Eu não quero grana, só quero espaço Liberdade pro que eu faço, o povo aqui se engana fácil Mas eu vou largar o aço Viaja na mente, a música sente, viva somente o presente Vem na levada, rajada eminente, seja um elo da corrente Sinta a pedrada, pedala, da pala de doce na onda da bala O bonde não se cala, vem pra batalha, bota sua cara Eu sei que o coração dispara O clima fica quente e quando começa não para Bagulho fica doido, as coisas ficam mais claras Você não tá entendendo nada então é isso mermo! Tu só enxerga a solução provando um pouco do veneno Onda, eu só quero onda, remando pra onda, aponta pra fé Onda, eu só quero onda, pedalo na onda junto com a maré A pisicodelia presente na minha mente sombria A cada dia iluminada, intuição e sabedoria Pois após a tempestade sempre vem a calmaria Em meio a fumaça vejo as cores da alegria Contagia as crianças e seus sorrisos Inocencia que é vivida estragada pelos livros Na escola te ensinam e ser tao competitivos Seus sistemas de ensino tornam irmaos inimigos Verde vermelho amarelo da filosofia rasta Que mantém firme o elo da corrente só os parça Com meus chakras devidamente alinhados To sempre de olhos abertos fechado com os aliados Misturo o bhagavad gita com os trance que me agita Seja cristão ou xiita, uma frase que tu cita Conexão com a fonte, força que atravessa um monte Rompendo os horizontes, batalho vencendo o fronte A história de amor entre um vagabundo e a gota de outro mundo Um romance em psicodelia entrando em estado de transe profundo Vivo 1 ano em 1 segundo, do universo sou oriundo Lava seu caráter imundo Que se foda eu vou mais fundo Aqueles que não ouvem a música julgam quem dança como louco Os maluco que andam comigo eu conto nos dedos parceiro são poucos Os doidão curtindo meu som, cantando até ficarem roucos As morra que rola na roda só o do bom chapando o coco Chorei de rir quando você chegou Parei de rir quando você partiu Pude entender o ódio e o amor Agora sei porque estou aqui Na matrix eu sou o espaço sem fim Do espaço dentre o espaço que fica dentro de mim Poesia sintética e lisérgica, eu não sou metálico Teoria simétrica cética, seu discurso é pálido Meu poder bélico é lírico Seu sentimento é artifcial, cinico, frio Minha essencia é celestial, meu eu é místico A alquimia de um químico A sutileza e leveza de um mimico A destreza de um soldado A pureza de um ser índigo Vi albert hofmann conversando com alex grey, pensei que fosse Vi ets flutuando e dançando, cantando meu som na onda do doce Vi uma bailarina tao linda com suas duas faces Fases da vida entendo como um jogo daqueles bem fáceis Encontrei com um astronauta no universo passeando No pais das maravilhas o gato de bota passava me olhando Entendi todo o universo num segundo Mas não entendi a terra, tão estranho aquele mundo Porque o doce tinha um gosto amargo e proibiam a erva E enquanto o povo passa fome o poder financia a guerra Vivem em desequilibrio com a frequência da mãe terra Mas trago boas notícias em nome da nova era Chorei de rir quando você chegou Parei de rir quando você partiu Pude entender o ódio e o amor Agora sei porque estou aqui

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