LARGADITO E SEM PORTEIRA
Composição: DENIS PIRES.Eu sou gaucho, honro minha indumentária,
Amo este chão, esta cultura lendária,
Sou o que sou, gosto de tudo o que faço,
E o meu RIO GRANDE eu carrego num abraço.
Canto alegrias, quem canta os males espanta,
Tomo uma pura para afinar a garganta,
Nasce da alma poesia e verso rimado,
E assim, eu levo a vida do meu agrado.
É curto os cobres, a vida é bela,
Lá no meu rancho, não tem tramela,
Tem chimarrão, boia campeira,
E este meu jeito, largadito e sem porteira.
Gosto de prenda carinhosa e faceira,
Guardo distancia das chinocas candongueiras,
Pra me pealar precisa amor e carinho,
Não sendo assim, prefiro viver sozinho,
Tenho prazer em cantar Para os amigos,
A amizade é a coisa que mais bendigo,
Não sou daqueles que só dinheiro satisfaz,
Nem dou rasteira pra aumentar o meu cartaz.
É curto os cobres, a vida é bela,
Lá no meu rancho, não tem tramela,
Tem chimarrão, boia campeira,
E este meu jeito, largadito e sem porteira.
La no meu rancho tenho meus braços abertos
Seja de longe ou pra aquele que vem de perto,
A amizade faz parte da minha riqueza,
E o respeito vem da minha natureza.
Não abandono os costumes de m`nha infância,
Mas se preciso sei falar com elegância,
Este sotaque gauchesco é minha marca,
E esta estirpe herdei de um “VELHO MONARCA”.
É curto os cobres, a vida é bela,
Lá no meu rancho, não tem tramela,
Tem chimarrão, boia campeira,
E este meu jeito, largadito e sem porteira.