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Gilson Martins - Gil AYO - um Colatinense no Caribe
O colatinense Gilson Martins foi um dos integrantes do “Conjunto” The Jet Boys – a primeira banda de rock do Espírito Santo, fundada em 1965. Integravam a banda: Romikes”Mike”,guitarra,- Zézinho,guitarra,-Luizinho Barbosa,contra baixo, -Beto Pato Rouco, bateria,- Alonso Alves, voz -e Gilson Martins, guitarra e voz.
Sempre foi ligado a musica. Já em 1965 comandava um programa diário na Radio Difusora de Colatina – Encontro com a Juventude – grande sucesso de audiência. As músicas, selecionadas pelo apresentador, que, às vezes, ouvia o apelo dos amigos na hora de montar a programação, eram, principalmente, as músicas da Jovem Guarda. A característica era uma musica dos Beatles para iniciar e terminar o programa.
Morou em Colatina até 1970, quando se mudou para Vitória. Trabalhava na Vale do Rio Doce, mas nunca não deixou de compor, cantar e se apresentar na noite.
Em 1976, deixou o trabalho na Vale e resolveu viver só da música. Foram anos difíceis. E como ele diz: “Vivia pra música com esperança de, um dia, viver da música”.
Num verão, em Irirí (balneário capixaba), olhando todo aquele mar, resolveu que devia lançar-se em novas aventuras, ganhar o mundo. Seu “Anjo e Padrinho” foi o brasileiro Moris Brown que o apresentou ao casal Betina Abraão (capixaba de Castelo) e Máxime Le Forestier (Artista francês muito famoso) quando os mesmos visitavam o Brasil. Também foi Moris quem, com sua rede de conhecimentos, conseguiu uma “carona” num navio cargueiro para que pudesse dar início à realização do sonho de ganhar o mundo.
Em 11 de maio de 1982, juntamente com Leticia Fafa, também cantora, no Porto de Ubú (Guarapari-ES) teve início a grande viajem – US$ 400,00 no bolso, sem passagem de volta, na bagagem o violão, ansiedade e esperança no coração.
De Ubú direto para a Bélgica, onde passou a noite na casa de tripulantes caboverdeanos e, no dia seguinte, pegou um trem com destino a Paris. De Paris foi para Vendome, onde moravam os amigos Betina e Maxime. Em seguida fixou residência em PARIS, onde viveu 10 anos.
Aprendeu a língua, compôs, cantou, chorou, amou, “desamou”, viajou, chegou ao theatro l’Olímpia de Paris e resolveu, outra vez, que era hora de mudar.
Aventura Caribenha
Em 26 de fevereiro de 1991 empreendeu mais uma mudança em sua vida. Mudou-se para Guadalupe. Uma ilha francesa no Caribe, aonde foi aceito carinhosamente ,pelo povo e pelos artistas locais, que até hoje divide composiçôes e palcos com êles.
Gravou três CDs, faz shows mostrando sempre o nome, as cores e as “Bonitas” do Brasil. Compõe e canta principalmente em português, (às vezes em francês) mesmo que suas músicas sejam dirigidas ao público do mundo inteiro.
Vinha lutando todo esse tempo tentando explicar como se pronunciava ou se escrevia o seu nome G-I-L-S-O-N. Entretanto depois da difusão de uma de suas musicas intitulada AYO que, inclusive, deu origem a um clip, os guadeloupeanos gritavam na rua “Hey AYO”. Dai a idéia, já que “A voz do povo é a voz de Deus “. Adotou assim um nome mais a gosto do francês:
GIL AYO.
Gilson ou Gil Ayo, cidadão brasileiro, cidadão francês, cidadão do mundo, não importa.
“Colatina é a minha nacionalidade, o resto é percurso.”