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Gilberto André Borges, ou simplesmente Gilblack, é um músico nascido no Estado do Rio Grande do Sul que atua no sul do Brasil desde a década de 1980, momento em que participou do Detrito Urbano, lendária banda de punk rock da cidade de Caxias do Sul. O Detrito Urbano foi atestadamente a primeira banda hardcore naquela cidade, movimento que reverberou na década seguinte por toda a Serra Gaúcha. São conclusões do professor Alisson Oliveira da Costa,em pesquisa realizada na Universidade de Caxias da Sul.
Ainda em Caxias do Sul, tocou em outros grupos, como a banda Viúva Negra e com importantes músicos do cenário local ainda contemporâneo naquela cidade, como Bira, Flávio Ozelame, Márcio Pozzer, Willian Prado, entre outros, além de ter estudado com o saudoso baixista caxiense Airton Lima.
Já na grande Florianópolis, a partir da década seguinte, participou de várias bandas e projetos, como os grupos Samba e Mar, Red River Soul, Leão da Tribo, Casa da Ginga, Desterro Jazz, DKW56, entre outras parcerias e shows.
É Mestre em Música pelo Programa de Pós-Graduação em Música (PPGMus) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), também é Licenciado em Música pela mesma instituição. Atualmente, trabalha como músico de palco, de estúdio e Educador Musical. Hoje, radicado na cidade de São José / SC, toca com a banda Banda Carona, grupo que há mais de 20 anos se apresenta nas melhores casas de shows do Estado. Também tem se apresentado com a Sul Jazz e participa, eventualmente, de shows e projetos diversificados na área de música.
Gilblack produziu diversos álbuns de música experimental, computacional e eletroacústica com uma produção despretensiosa realizada a partir de seus estudos de computação musical. Estes álbuns estão disponíveis em todas as principais plataformas de streaming.
Em 2013, gravou o álbum A Cada Manhã, com o grupo poético musical Casa da Ginga. Este álbum foi concebido dentro da chamada “Estética do Frio”, sendo representativo da música urbana feita no sul do Brasil contemporaneamente e que busca referências diversas como nas milongas e outros ritmos sulamericanos, rock, blues, baião.
Participou como músico e produtor do álbum Detrito Urbano, lançado em 2022, o qual resgata os arranjos e as letras que o grupo tinha em seu repertório no início de sua carreira.