DEIXEMO ASSIM (DIONÍSIO COSTA) A GAITA VELHA, VINHA PROSEANDO COM O SOTAQUE DE CHAMAMÉ E EU FACEIRO, ALI BAILANDO COICEANDO A POEIRA E BATENDO PÉ UMA TIANGA VEIO QUERENDO PROSA MUITO DISPOSTA A ME “INTRETÊ” DE FALA MANSA E TODA DENGOSA DESSAS QUE FAZ O SANGUE “FERVÊ” MAS NEM QUE SEJA FLOR DE MIMOSA QUE ME EMBUÇALE, EU PAGO PRA “VÊ” (Refrão) NÃO SEI SE É CERTO, NEM SE É ERRADO NO QUE TÁ BOM, EU NÃO VOU “MEXÊ” EU NÃO NASCI PRA VIVER MANEADO DEIXEMO ASSIM, EU NÃO VOU “QUERÊ COM SOVÉU CURTO NINGUÉM ME LAÇA SOU NEGO VÉIO, CONHEÇO A ESTRADA ANTES DO FOGO VEM A FUMAÇA E NO OLHAR, EU MANJO A TENTEADA QUE EU TÔ QUERENDO, É CLARO E NOTÓRIO PRA FAZER ARTE, “DANÇÁ E BEBÊ” E NEM M’IMPORTO COM FALATÓRIO SE TIVER LIDA, “BAMO FAZÊ” MAS SE O CAUSO FOR PRA CASÓRIO DEIXEMO ASSIM, EU NÃO VOU “QUERÊ” POR ONDE EU DANÇO, MANEIO ALGUMA ENTREVERADO NESSAS BAILANTAS E EU NÃO VOU “AGRADÁ” SÓ UMA SE EU QUERO E POSSO “AGRADÁ” UMAS QUANTAS DIZ O DITADO QUE AMOR E JOGO É PURA SORTE, ENTRA QUEM “QUÉ” NUNCA ME FALTA, PRA O DESAFÔGO ALGUM CAMBICHO, “PRA AQUENTÁ OS PÉ ENTÃO NÃO VOU ME “ATIRÁ” NO FOGO PRA TER NA VIDA SÓ UMA “MUIÉ”