Conto Do Vigário
Composição: Guto Ginjo.Toda semana é um passo para trás
A cada dia se desmonta mais
O sonho que tanto se buscou
Direito que se conquistou
Ah, que aflição, eu quero acordar
Desse caos que não quer acabar
De livro, da mata, da cor, do amor
Parece que ele só guarda rancor
O que aproxima quer deixar seperar
E mente na cara tentando enganar
Balbúrdia é o amarelo do teu riso
Que estampa o desgosto que você se tornou
Bolso vazio, nada na cabeça
Roda que não gira e faz o tempo parar
Bolso vazio, nada na cabeça
Rota sem destino, onde vamos parar
Conhece a verdade e ela libertará
Com esse disfarce ele te aprisionou
O surto é geral, ficar cego é o tom
Segue a boiada, aplaude o criador
Desmata a mata e mata aos montes, o sangue é pouco ainda pode jorrar
E troca a mão por arma de fogo, cria o descaso, já posso chorar
Bolso vazio, nada na cabeça
Roda que não gira e faz o tempo parar
Bolso vazio, nada na cabeça
Rota sem destino, onde vamos parar