Alforria (Part. Gog)
Composição: Heitor Valente e Gog.Heitor Valente – O Legado 2017
Alforria (Heitor Valente e GOG)
Heitor Valente:
Fogo cruzado! Grito de alforria declarado. Arquirrival da mídia e inimigo do estado
Somos Malês, Bolívares, Tupamaros, Lamarca, Balaios e insurgentes revolucionários
Nós somo os louco que vocês mesmo criou
Que o sistema oprimiu e a polícia ainda não assassinou
Que a classe nobre, parasita explorou
Nos marginalizou e mesmo assim nós levantou!
A vida ensinou, nem sempre pelo amor
Que a dor! Constrói um verdadeiro vencedor
Um homem de caráter é um homem de valor
Que luta pelo que acredita até a morte se preciso for
Os gueto, contra a miséria vai se organizar. Gangues, facções e grupos paramilitar
Oficinas, saraus, educação popular. Grupos guerrilheiros tipo as FARC, hezbolla
Sem terras militantes da reforma agrária
Fazem frente a capitanias ainda hereditárias
Originarias da colonização, É a burguesia que enriquece, lucra com a corrupção
Militarização, cria censura. A mais valia do patrão, protegida pela ditadura
Caricatura de um país em retrocesso
É o sangue da favela que alimenta o seu falso progresso
Consumismo em excesso, pobreza extrema!
Transforma o adolescente em inimigo um do sistema!
Esse é o problema, em meio ao genocídio
Exigir educação, inaugurando mais presídio
Não tem subsídio, não tem fiança...
Só querem um motivo pra matar nossas crianças
A única esperança de melhora pro país
É contra atacar cortando o mal pela raiz!
REFRÃO
Eles não me querem livre! Mas não podem me tocar...
Traga-me, de fato a coletividade
Limpar o mau que distancia da verdade
To pela força de juntar todos em um,
Pois um em todos, transformar o amor em algo comum
Eles não me querem livre! Mas não podem me tocar...
Traga-me, de fato a coletividade
Limpar o mau que distancia da verdade
To pela força de juntar todos em um,
Pois um em todos, transformar o amor em algo comum
GOG:
Incrível! Chegou num nível inadmissível... mão pra cima outra chacina horrível!
A forma como a mídia trata... descarta, gera “bolsonaros” ojerizam Zapata
Com comparsa monta farsa, pista falsa caça, nem disfarça, acha graça, ergue a taça atitude só realça, sem massagem pra reaça
que pede minha cabeça no domingo na praça
A saída é pra dentro! Perifa no centro! Das decisões, ensina os velhos refrões
Sem fé em conto de fada e dragões, Somos leões, amotinados milhões!
Esse é o ponto, ao ataque ao confronto... afronto no visual, na escrita e pronto!
Vou me jogar, vou na jugular... tribunal popular, mano na porta do bar
Nossos motivos pra lutar ainda são os crespos!
Nossos motivos pra lutar ainda são os guetos!
Jango Livre e seus longos calibres, canetas apontadas pro papel são rifles
A rua te chama, então atenda o chamado
A treta te chama se mantenha afastado
Chama acesa aquece, tece o revolucionário
Herói de playboy? Jamais será páreo
Nossa história é contada, sempre lembrada
Se a gente não propaga, a chama se apaga
Vira arquivo morto, sai da zona de conforto
Vá de aeroporto mas visite o cais do porto
Nossos heróis, não morreram de overdose!
Nossos neurônios não merecem necrose!
Heitor Valente e GOG arrombando os cofre
Informação na favela, qualifica a estrofe!
REFRÃO
Eles não me querem livre! Mas não podem me tocar...
Traga-me, de fato a coletividade
Limpar o mau que distancia da verdade
To pela força de juntar todos em um,
Pois um em todos, transformar o amor em algo comum
Eles não me querem livre! Mas não podem me tocar...
Traga-me, de fato a coletividade
Limpar o mau que distancia da verdade
To pela força de juntar todos em um,
Pois um em todos, transformar o amor em algo comum