Eu vou andando Por essa estrada do amor O canto dos pássaros Vindo dos vãos entre os galhos Carregando tudo O que existir ao redor As folhas caídas Na cinza calçada O som da avenida Acústica aberta Natureza é parça Se a saudade aperta O teu olhar impresso em min No imaterial Minha certeza A duvidar tanto de si Até sumir, sumir Sumir de vez o amor Ou morar no jardim do peito Feito uma flor E ofertar a outro alguém Num futuro distante Pra quê se desfazer De algo edificante? De um bem tão caro É só transferir a outro coração Que o receba de bom grado Cheio de doces abraços Eu vou trilhando Por essa estrada do amor Aceito tudo o que a vida me oferecer Absolvo o que depois de você me restou Um café a sós Numa mesa imensa Passeio com cachorro Na manhã tão densa Deus é generoso Me deu a canção Pra ser o meu divã E eu contá-la Todos meus afãs E ser feliz assim Até sumir, sumir Sumir de vez o amor Ou morar no jardim do peito Frito uma flor Pra quê se desfazer De algo edificante? De um bem tão caro É só transferir a outro coração Que o receba de bom grado Cheio de doces abraços Uhhhu! Naiá, iá, iá, iá, iá, ah! Uhuuu! Naiá, iá, iá, iá, iá, ah! Uhuuu! Naiá, iá, iá, ia, iá, ah! Iá, iá, iá, ia, iá. Uhuuu!