Humberto Barbosa

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Cidade/EstadoTeresina / PI
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Luiz é tão genuíno, que nem morrendo, morreu

Composição: Humberto Barbosa e Valmar Souza.
LUIZ É TÃO GENUÍNO, QUE NEM MORRENDO, MORREU (Valmar Souza – Humberto Barbosa) Oitenta e nove era o ano O dia dois de agosto O povo teve o desgosto E o triste desengano De ver sair deste plano Aquele que defendeu O cristão, crente e ateu Bastava ser nordestino Luiz é tão genuíno Que nem morrendo, morreu Foi o porta voz mais sério Que o Nordeste já viu Em quem o povo sentiu Honestidade e critério Sem mandato ou ministério O povo lhe elegeu Prá defender o que é seu E os rumos do seu destino Luiz é tão genuíno Que nem morrendo, morreu Estremeceu o Brasil Principalmente o Nordeste De norte a sul, leste a oeste Um desespero se viu Quando o jornal difundiu Que Gonzaga faleceu O povo chorou, sofreu Apavorado, sem tino Luiz é tão genuíno Que nem morrendo, morreu Orações pra cá, pra lá Choro, tristeza e fadiga Um bocado de formiga Carregando um imbuá O que dá pra comparar A multidão que envolveu Cortejando o corpo seu Homem, mulher e menino Luiz é tão genuíno Que nem morrendo, morreu Do aeroporto parte Prá Exu, seu torrão Para plantarem no chão O corpo vivo da arte Que já transformado em mártir Pelo que desenvolveu Segue pro reino de Deus Ao som da asa branca, o hino Luiz é tão genuíno Que nem morrendo, morreu.

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