- 50 POR CENTO8.822 plays
- Espera sem fim321 plays
- Otimismo281 plays
- Cabelo de Milho1.432 plays
- Aqui Alagoas653 plays
- Voce fala de mim751 plays
- Some de Mim193 plays
- Tributo a Pixinguinha2.372 plays
- Jamais Pensei215 plays
Comunidade
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Release
Trajetória
A arte de Ibys reflete as suas experiências e pesquisas como músico. Dizem que já nasceu com ele a vontade incontrolável de tocar violão; começou a tomar conhecimento da música ainda criança, observando as serestas e as modas de viola em Porto Calvo.
Logo se mudou para Maceió, onde seu interesse pela música se intensificou. Nessa época, dedicou-se com afinco aos estudos do violão e passou a se apresentar em rádios locais, bailes e clubes, onde começou a despertar a atenção do público.
Aos vinte e dois anos de idade, alçou vôo para participar do Festival Internacional de Música (atual Festival de Inverno de Campos do Jordão), em São Paulo. Foi na terra da garoa que o alagoano adotou finalmente o seu nome artístico, Ibys Maceioh (antes grafado ?Ibis Maceió?), e que começou a fazer contato com nomes importantes da MPB, como o concertista Noé Lourenço, Eduardo Gudin, Chico César, e Turíbio Santos, do qual foi aluno.
Por meio desse aprendizado com Turíbio, Ibys foi convidado para lecionar no Centro Livre de Aprendizado Musical (CLAM), escola de renome internacional fundada e dirigida pelo Zimbo Trio; fato que lhe conferiu, nos meios musicais, o conceito de músico de alto gabarito.
Radicado em São Paulo, Ibys Maceioh passou a compor com mais freqüência e fazer shows, até lançar o seu primeiro compacto, com as músicas ?Vendaval? e ?Otimismo?. Então, embarcou na caravana do projeto Pixinguinha e participou de diversos shows. De volta à Maceió, em 1986, depois da longa estadia em São Paulo, Ibys montou uma escola de música popular, onde passou a transmitir seus conhecimentos sobre a música.
Mais tarde, já na década de 1990, Ibys retornou à São Paulo, onde se apresentou em renomadas casas de shows e reforçou parcerias com compositores importantes na sua carreira, como Sílvio Márcio, Mário Mammana, Luiz Carlos Bahia, Renato Fialho, Mamede, Pedro Paulo Zavagli, Rogério Nóia e Kátia Teixeira.
Outra parceria de destaque no trabalho de Ibys foi a que ele desenvolveu com Zé Keti, já nos últimos anos de vida do grande sambista carioca; ela fez com que Ibys fosse ?contaminado? definitivamente pelo universo do samba e partisse para o Rio de Janeiro, onde fez diversos shows em redutos do samba na cidade maravilhosa.
No ano de 2000, Ibys Maceioh lançou o seu primeiro CD, Suave, que trouxe composições variadas, marcadas pela sonoridade nordestina. Mais tarde, em 2002, esse CD recebeu uma releitura, que acabou gerando o segundo CD do artista: Cabelo de milho. Segundo o próprio artista, o trabalho só não foi alterado em sua identidade nordestina, que se mantém, podendo agradar a ?gregos e troianos? devido a sua diversidade sonora (sambas, toada, xote e bossa nova). ?Cabelo de Milho? conta com as participações de Oswaldinho do Acordeon e Fernando Melo, violonista do Duofel.
Além dos dois CDs, lbys participou do cd ?Zimbo Trio convida?, coordenado pelo próprio grupo, e da coletânea ?Chorano ? Choro Alagoano?. Ibys Maceioh também passou por diversos festivais de música, entre eles a Feira de MPB, realizada no Centro Cultural São Paulo, a série Novos Intérpretes, no museu de Arte de São Paulo (Masp) e o já citado Projeto Pixinguinha.
Uma trajetória de 34 anos de carreira ? contados a partir do momento em que Ibys, ainda Valmiro, deixou a capital alagoana em busca de seu destino como músico em São Paulo ? merece ser comemorada com estilo. Por isso, Ibys Maceioh está lançando, este ano (2008), o CD comemorativo ?Ibys Maceioh ? 34 anos de música?, com uma seleção de repertório feita por Rui Agostinho, programador musical da respeitada Rádio Educativa FM de Maceió.