Meu Barco
Composição: Inà Avessa.O mundo todo pra quem ainda vive em um oceano.
Que saudades da Bahia, não posso voltar meu mano!
Eu não posso voltar! Eu não sou daqui, marinheiro só timoneira sempre rimando!
que saudades da Bahia não posso voltar meu mano, eu não posso voltar!
O que carrego está em mim, a mente trabalhando pra ser um corpo mais consistente
pra mudar o lugar que me deram, nadando contra corrente
eles não ligam pra gente, tamo ligada
fazendo em linhas, objetivo, meta e jornada
os que tenta atrasar to metendo bala, ninguém me atrapalha e quem poderia e quem vos fala
Vários me julgam e quem poderia, não o faz, pelo joelho da minha mãe há justiça do meu pai
kao- Cabecile! na sequencia ouço "só vai!".
O que erro equivale ao que acerto e quem quer vai, corre atrás, como faz!
cantei sempre de peito aberto me criando na guerra em busca da paz, mina preta de quebra, ai que que ce faz?
Mestre de cerimonia, durante a semana cotista num curso de artes
de longe ce vê meu talento, não falta atitude e empenho nessa atividade
debochando de quem disse que não, por trazer no meu corpo a mensagem.
Daqui cinco anos ou menos curtindo com as pretas com kunk e chandon num Yate
To passando desfilo, não e pano, ceis rosna, não gosta? nem late.
Pra falar tem demais, mas de rima não tem pra trocar, nem a metade
o que eu busco eu nem sei, vou descobrir durante a viagem!
O mundo todo pra quem ainda vive em um oceano.
Que saudades da Bahia, não posso voltar meu mano!
Eu não posso voltar! Eu não sou daqui, marinheiro só timoneira sempre rimando!
que saudades da Bahia não posso voltar meu mano, eu não posso voltar!
Permaneça focado, upado, nunca apague o cigarro
há uma guerra do lado e uma dentro, continuo como quem acredita que sabe, e se há um fato no foco me entendo
não sei porque preciso vencer, mas, sim! Continuo correndo, talvez seja por estar preocupada em impedir quem corre do lado de passar veneno
esse e o momento! Meu maior medo, minha maior força, fiz isso com minhas próprias mãos, tive ajuda de outras
com as que posso contar real, e poucas!
sou mulher cantando rap, se e preta e poucas!
sou meu próprio compromisso conheço essas trocas, viva, cantando, pago o preço e escolhi dar o troco!
Tenho meu próprio plano, já me acostumei com ceis passando pano, com ideia torta ou agressor que ce chama de mano
reprodução hereditária, perdidas no cotidiano, corro fazendo da minha vida o que to cantando, não demora muito o jogo eu to virando
sim! E uma mina que ta falando, preta com um sotaque goiano, ceis tenta fechar as portas, da meia volta, da licença, nao toca!
Isso e arte e eu to entrando, já não me importo mais tanto, o que faz diferença e o que eu faço, já não me importo mais tanto, o que faz diferença e por que eu faço
transformando pranto em canto, já tem uns anos mano que eu faço, só tenho um plano e planto
já tenho um campo e tem mais espaço!
O mundo todo pra quem ainda vive em um oceano.
Que saudades da Bahia, não posso voltar meu mano!
Eu não posso voltar! Eu não sou daqui, marinheiro só timoneira sempre rimando!
que saudades da Bahia não posso voltar meu mano, eu não posso voltar!