Define-se como música pop: estilo ritmado, harmonia vocal agradável e com uma bela imagem de si mesmo. Por outro lado, o rock é considerado mais perspicaz, rebelde, autônomo e inteligente.

Nos 50 anos da “criação” da música com apelo jovem, a junção entre o pop e o rock já foi tentada dezenas de vezes – umas com sucesso, outras nem tanto. O certo que há um procura incessante por parte das bandas e do público pela junção certeira: música agradável com ótimos refrões e ritmos que fazem o público dançar, com a rebeldia e atitude roqueira, seja o modo de cantar ou tocar.

Sortudos que somos, nos deparando com um desses momentos raros da música popular – uma banda que encontra o casamento perfeito entre estilos. Assim, podemos chamá-la sem medo de errar, uma banda de pop/rock com “P” e “R” maiúsculos.

O grupo que invade o cenário da música chama-se Isoldina. A atitude roqueira já começa pelo nome. Um nome de mulher para abrigar seis jovens que percebem a música como meio de levar alegria e prazer às pessoas, e ao mesmo tempo, autodidatas que lembram o começo de todo gênio do rock.

O Primeiro disco da Isoldina, Cardápio Abstrato, já está pronto, músicas próprias envolvem o álbum. Refrões inesquecíveis com uma melodia que não deixa ninguém ficar parado. Aléxis Vidal (vocalista), André Nascimento ( vocalista), Rafael Araújo – Rafa (guitarrista), Xand (guitarrista), Marcelo Soly (baixista) e Rudigo (baterista) despejaram nele todas as influências que permeiam seis cabeças pensantes como: Doors, Legião Urbana, Jota Quest e Britpop.

Durante a audição do disco e, principalmente, nas apresentações ao vivo percebe-se a intensidade e sonoridade das músicas o que culmina sempre a uma catarse do público. Surpresa, familiaridade, atitude e prazer de tocar. Isso é Isoldina.