AGARRADO AO CABO DA ENXADA, NO MEU MUNDO AQUI NA LABUTA RESISTINDO AO TEMPO MODERNO, PREFERINDO FICAR NESTA LUTA MUITA GENTE ME ACHA ESTRANHO E ATÉ PENSA QUE EU SOU BIRUTA EU EVITO FALAR COM ESSA GENTE, QUE SE ACHA MELHOR, DIFERENTE NUMA PROSA SEM GRAÇA, FAJUTA TEM UM POVO COM MEDO DA ROÇA, E EU TRANQUILO NA MINHA PALHOÇA SÓ DE OLHO, AQUI DE BUTUCA. FAÇO A FEIRA NA MINHA TERRINHA, SÃO DE GRAÇA LEGUMES E FRUTAS MINHA HORTA FORNECE VERDURAS, SÓ COLHER, É O PREÇO QUE CUSTA NA PALHADA TEM FEIJÃO-DE-CORDA, PRA FAROFA É UM PRATO BATUTA DIA A DIA AQUI SEM CANSEIRA, SOU FELIZ ASSIM DESSA MANEIRA ORGULHOSO DA VIDA MATUTA TEM UM POVO COM MEDO DA ROÇA, E EU TRANQUILO NA MINHA PALHOÇA SÓ DE OLHO, AQUI DE BUTUCA. PRA MANTER ESTA VIDA FELIZ, O TRABALHO JAMAIS ME ASSUSTA PREGUIÇOSO AQUI NÃO TEM VEZ, NÃO AGUENTA A PELEJA BRUTA QUEM CRESCEU E VIVEU DO TRABALHO, NUNCA FOGE OU INVENTA DESCULPA TRAZ A MÃO PROTEGIDA, FORRADA, PELA LUVA DE CALOS FORMADA COM O TEMPO MAIS NADA MACHUCA TEM UM POVO COM MEDO DA ROÇA, E EU TRANQUILO NA MINHA PALHOÇA SÓ DE OLHO, AQUI DE BUTUCA. SEI QUE O TEMPO PASSA DEPRESSA E NÃO LEVA NINGUÉM NA GARUPA APROVEITO A CADA SEGUNDO PORQUE SEI QUE A VIDA É CURTA EU ENSINO QUEM QUER APRENDER, ACONSELHO A QUEM ME ESCUTA NÃO ADIANTA FUGIR DA VERDADE, NO SUSTENTO DE CADA CIDADE TEM A ROÇA COMO ABSOLUTA TEM UM POVO COM MEDO DA ROÇA, E EU TRANQUILO NA MINHA PALHOÇA SÓ DE OLHO, AQUI DE BUTUCA.