CADA VEZ QUE EU PUDE VOLTAR, E REVER O ANTIGO LUGAR, QUE ME VIU CRIANÇA VI COM TODA CLAREZA DO OLHAR, QUE O TEMPO POR ALI ESTÁ NO RASTRO DE CADA MUDANÇA ME CHEGA A SER COMOVENTE, VER QUE ESTÁ DIFERENTE, O QUE UM DIA FOI ORIGINAL E AO NOTAR O PROGRESSO, ME INTRISTEÇO, CONFESSO, DE VER TÃO MUDADO O CURRAL EM ALGUMAS DAS CASAS ANTIGAS, PALANQUES, ESTEIOS E VIGAS, JÁ NÃO MAIS HAVIA, E EU VÍ O PAIOL TRANSFORMADO, E OUTRO ASSIM LEVANTADO, AGORA EM ALVENARIA, RESISTEM ENORMES MANGUEIRAS, E A BICA VELHA DE AROEIRA, A ESSA FORÇA DO TEMPO, NA CASA GRANDE DO PASSADO, O QUE RESTOU PRESERVADO, SÃO APENAS FRAGMENTOS. MAS EU TENHO A ALMA INQUIETA, E SEI QUE A VIDA É REPLETA DE GRANDES SURPRESAS, POIS SEMPRE SEREMOS LEVADOS, A NOS RECORDAR DO PASSADO COM O OLHAR DA TRISTEZA NA HORA ENTÃO ME CONTROLO, E NA PARTIDA NÃO CHORO, A DOR FAZ ISSO COMIGO DEIXO O LUGAR NA DISTÂNCIA, E SÓ ME APEGO ÀS LEMBRANÇAS DOS PARENTES E AMIGOS DOS MEUS DEVANEIOS E PLANOS, ERROS, ACERTOS E ENGANOS EM MINHA MOCIDADE, PENSO NAS PERDAS E GANHOS, POIS EU NADA MAIS ESTRANHO COM A CHEGADA DA IDADE, PARA SABER ONDE PASSO, DAS SOMBRAS AGORA FAÇO, UM POUCO MAIS DE CLARIDADE, JÁ SEI CONTROLAR MEUS ANSEIOS RETIRO DO SIMPLES UM MEIO, DE SENTIR A FELICIDADE!