A imagem que vi aqui, nas águas do Diamantino. Difícil de esquecer ver o cardume ali subindo Quando jogava o milho, na beirada do barranco. A água se enlameava, eu então assim pensava. Pra bandas do meu estado nunca se viu desse tanto. Terras de mato grosso, chão de Torixoréu, Olhando as águas do rio, eu contemplei o azul do céu. Passeio de alegria foi o que aconteceu Que pessoal amigo esse que nos acolheu. Quando era já noitinha, muita prosa rolava, Depois de um peixe frito, café quente não faltava. Isso mexeu comigo, sentindo essas emoções. Ao passado eles voltavam, era quando retiravam, Da memória as mais belas de suas recordações. Terras de mato grosso, chão de Torixoréu Olhando as águas do rio, eu contemplei o azul do céu. Que pessoal amigo, quero voltar aqui. Pra desfrutar de novo esses momentos que vivi.