À Deriva
Composição: Jackson Diey.(Verso 1) Caminhei por terras vazias, Conhecendo cada caminho, cada sombra. A terra sob meus pés, fria e indiferente, À beira do rio, sentei-me, buscando consolo.
(Pré-refrão) Oh, coisa simples, onde você foi? Estou ficando mais velho, precisando de algo para me segurar. Diga-me, quando você abrirá a porta do seu coração? Estou cansado, procurando um novo começo.
(Refrão) À deriva, à deriva, em ondas de desejo, A noite escura, a solidão como uma mortalha. Não quero mais sentir, mas não resisto, Sua família, mas também a dor que navego.
(Verso 2) A maturidade foge, como folhas ao vento, O ciúme dança como sombras em minha mente. O campo, outrora refúgio, agora me dói, Risos e confissões, fragmentos de tempo perdido.
(Ponte) Resisto, mas a fragilidade me consome, Amigo, amante, emaranhado em fios de saudade. Derramei lágrimas, e a dor ecoa como uma canção antiga, Nossos laços delicados como porcelana em uma prateleira.
(Refrão) À deriva, à deriva, em ondas de desejo, A noite escura, a solidão como uma mortalha. Não quero mais sentir, mas não resisto, Sua família, mas também a dor que navego.
(Outro) E quando não vivermos mais lado a lado, Talvez o ciúme se dissolva, e meu coração encontre a paz. Por enquanto, nesta melodia melancólica e sincera, A deriva nos leva, e o desejo é a nossa bandeira.