Janaina Noblat embalada pelas batidas mais do que marcantes da musicalidade negra desde cedo já arriscava alguns poemas. Quando mudou-se para Salvador passou a ter contato com outros artistas e começou a construir suas canções de forma intuitiva e repleta de personalidade. Ao passo que a inspiração aflorava e ia deixando marcas profundas no papel, nascia o anseio de musicar tudo aquilo lhe fazia tanto sentido.
Eis que surge a parceira Diana Sanches, que se tornou uma irmã, e ambas acabam por descobrir um lindo e promissor caminho na música. Diana canta de forma visceral e naturalmente envolvente. O rap, até então habituado a abordar as mazelas sociais, dificuldades da população, desigualdades etc., recebe essa voz que sai do Calabar e chega para fortalecer um sonho, cantar um rap feito para conectar almas, falar a multidões sobre o poder da essência da vida.