Ginete Teatino
Composição: Jeferson De Almeida.GINETE TEATINO
Letra: Jeferson de Almeida
Musica: Jeferson de Almeida
Arrumei uma carona pra ir lá pro povoado
Como eu volto eu não sei eu não to preocupado
Tenho instinto aporreado e paixão por rodeio
Eu só tenho que ir, la eu faço o meu floreio
Nas mãos eu carrego regalos da crinas
No olhos eu já vejo o semblante das chinas
Na mala uma canha aperos de “muntaria”
To levando o meu pala e a gaiaca ta vazia
Peguei umas coisas que atraquei de guasqueiro
Pra pagar a inscrição vou precisar de dinheiro
Vendo lá na chegada e garanto a “muntaria”
Porque espetar aporreado essa é minha alegria
Se eu ganhasse o rodeio eu fechava a casa das tias
Mas se eu perder pro cavalo puçuqueio a parceria
Me da um trago parceiro me consegue um palheiro
Me empresta uns 10 pila eu não comi o dia inteiro
Se tu for pra bailanta me passa a tua pulseira
Que a coisa anda feia eu to numa peladeira
mas não vem te fazer com essa cara de xiru
Hoje eu to na braba, amanha pode ser tu
Eu sou meio teatino, desfaio o destino
A fé em nossa senhora é o que me acalma
Duas garrão de potro carregam o meu corpo
Mas são 4 patas que carregam minha alma
Esta é a sina dos ginetes de outrora
Rosetas manchadas do vermelho da hora
Criollas que se topam em cada jornada
Assim eu vou viver enquanto houver gineteada