- 08 - Ah Wilson Vai720 plays
- Papa Frango45.257 plays
- 3 SEGUNDOS24.426 plays
- CHUPA QUE É DE UVA53.138 plays
- SINAL DE PUTA22.527 plays
- GIGOLÔ23.432 plays
- 11 - Quer Mamar186 plays
- PUTARIA102.055 plays
- FRENTINHA43.694 plays
- 12 - Bicha Boa Do Carai176 plays
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O Rei do Morro Por Rainha do Maracatu Roubada de Ouro, colunista de O Grito! O Rei do morro: Uma polêmica tem assombrado os portais e editorias de conteúdo cultural da cidade do Recife. A celeuma não gira em torno dos reconhecidos escritores, cineastas e músicos que freqüentam as páginas do noticiário local ou nacional. A controvertida bola da vez enverga uma tez achocolatada distribuída em 1,86 m de altura e atende pela alcunha carinhosa de João do Morro, um homem que faz questão de não renegar sua origens. Sambista debochado e despretensiosamente pagodeiro de comunidade, o artista é egresso de Casa Amarela, um dos maiores bairros e aglomerados populacionais do Recife, cidade que se orgulha da profícua produção cultural que enverga desde tempos imemoriais. Casa Amarela, o arrabalde em questão, é mais conhecida pelo santuário de Nossa Senhora da Conceição que, apesar de não ser a padroeira da capital Pernambucana, tem o seu dia de seu louvor (08 de dezembro) como feriado municipal, quando uma miríade de pessoas com fé ou sem fé, pedintes e esmoléus partilham as mesmas escadarias em busca de graças, cumprimento de promessas ou míseros trocados. João do Morro, nascido João Pereira da Silva, 30 anos, é filho de percussionista, deu os primeiros passos aos 14 anos na Galeria do Ritmo, escola de samba da comunidade onde vive até hoje e na qual estreou na bateria mirim. Dono de uma visão única e irreverente acerca dos hábitos sociais que o cercam, há menos de um ano ele formou a banda ?João do Morro e os Cara? e se tornou um ?cronista da comunidade?. Suas letras versam sobre a homossexalidade, alisamento de cabelos, mulheres interessadas em carona, celulares potentes ? porém pré-pagos. Foi assim que ele se tornou ?O Rei do Morro? e disseminou suas músicas na periferia através de rádios comunitárias e carrocinhas de CDs piratas