E o Ditado Não Mente
Composição: Júlio Cézar Leonardi.“O velho ditado não mente: em boca fechada não entra mosca!
Quem fala o que quer, ouve o que não quer.”
Bobo fala sem pensar tudo o que na idéia vem,
mas quem é inteligente, fala só o que convém;
só meia palavra basta, para quem entende bem;
quem quer agradar o mundo, não agrada a ninguém.
Não sou eu que tou falando, tchê... tá na boca dessa gente, tchê...
é certo a qualquer vivente, no passado ou no presente, que o ditado nunca mente.
“E cachorro esperto não morde a mão que traz a bóia!”
Quando o gato sai de casa é que o rato faz a festa;
pode até roncar o enxame, se eu tô bem com a abelha mestra;
quem é bom não tem valia na boca de quem não presta;
quem cuida a vida dos outros, não enxerga a própria testa.
Não sou eu que tou falando, tchê... tá na boca dessa gente, tchê...
é certo a qualquer vivente, no passado ou no presente, que o ditado nunca mente.
“Lobo não come lobo, gambá anda com gambá;
quem quer o que não precisa, acha sarna pra se coçar;
dois bicudos não se beijam, de cobra não nasce passarinho;
e quem sabe onde quer chegar não vê pedra no caminho!”
Água fresca e bom conselho é pra quem pede e quem merece;
na vida, manda quem pode, quem precisa obedece;
a aranha, pra viver, vive da teia que tece;
quem nasceu pra ser tatu, cavoca e não se aborrece.
Não sou eu que tou falando, tchê... tá na boca dessa gente, tchê...
é certo a qualquer vivente, no passado ou no presente, que o ditado nunca mente.
“Não é fácil essa vida de gaiteiro! O que mais cansa é carregar a gaita! “