Público experimenta os "pequeninos segredos" da arte de Ka BenK

A repercussão rápida nas rádios de Uberlândia e Brasília, do primeiro CD de Ka BenK - "Aquele Tanto de Amor", combina com a trajetória da artista.

Não pode-se dizer que a jornalista mineira, de 38 anos, esperou por isso a vida toda, na verdade, a possibilidade de cantar foi mais uma interrupção na sua vida bem planejada. Uma batida na porta, como ela gosta de dizer. Um cobrador do sonho que ela sabia que hora ou outra apareceria.

Há pouco mais de um ano, as 12 músicas do CD andavam em cadernos abarrotados de rabiscos, versos e cifras. Cadernos da jornalista e escritora Lara Stoque e do músico Júnior Mota. Tão pouco imaginavam que em seis meses entrariam em estúdio juntos de Ka BenK e mais um punhado de músicos. Depois do encontro definitivo veio a busca por apoio. Foram contemplados pela Lei de Incentivo Municipal à Cultura. Projeto aprovado, era hora de concretizar o sonho. Juntaram-se aos três, o músico Vandinho Domingues que assina com Júnior Mota a produção musical. Benk faz Música Popular Brasileira e o CD traz bossa nova, samba, pop rock.

Para se juntar ao grupo, foram chamados os músicos: Cajuzinho ( bateria), Beto Rosa ( violão e guitarra), Beto Machado (piano), Kleper Rezende ( violoncelo), Regina Romaniello ( flauta). Vandinho Domingues e Júnior Mota dividiram o contrabaixo nas gravações. O trabalho em estúdio durou dois meses. Foi feito de setembro a novembro de 2009. O CD saiu do forno no fim de fevereiro de 2010. Desde então, está sendo divulgado país afora.

Se a vida não é feita de música? Se as histórias podem ser remanejadas ? Se os dias podem ser maiores que os pesadelos? Se estamos todos invisíveis carregando nossas dores ? Nas músicas de Ka Benk tudo isso pode ser sentido. Respondido, talvez não. A arte é só inquietação. E isso já é muito.

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