Letra e Música: André Polito Contar estórias, contar lendas De uma garota tão estranha Desde pequena mostrava tendências “Sangue em seus olhos”, não tinha vergonha Em certo dia a coerência apareceu E dos seus pecados arrependeu O passado por ser negro foi ocultado E o seu paraíso tornou-se chato Voltou ao mundo mais uma vez Em sua abstinência não encontrou com “Deus” Subordinada pela droga que outra vez a acolheu E a sala de aula já não mais foi visitada A menina responsável agora era alienada “Vapor de traficante” vendia “erva natural” O que parecia insano para ela era normal Foi em uma roda que uma Fada ofereceu Cega da morte então conheceu Seu vicio, uma só “carrera” já lhe prendeu O sol já vai se pôr E a menina ainda não voltou “Pro” o conforto do seu lar Foi com a Fada para nunca mais Voltar... Sua mãe sempre ocupada nunca estava em casa Não deu toda atenção que poderia dar Até notar sua falta já estava longe Em sua meta não retornar Filha de pais separados nunca esqueceu O dia que seu pai lhe disse adeus Para uma criança um trauma ficou Ainda mais que seu pai nunca mais regressou E assim essa história vai chegando ao fim A morte chega forte em uma cama de hospital Hoje Fernanda se deu mal E sedada espera sua vez Pode ser uma lição para vocês Um afeto um carinho jamais recebeu Pode ser nesse erro que ela se perdeu Mais sua mãe não tem culpa de nada Ela é ser humano e não pode ser julgada Esta aqui para aprender Todos nós cometemos erros A maioria é voltada para infância Por ter medo de crescer A verdade é que todos nós Somos tão crianças