Rolê De Quadrada
Composição: Adriano Marques Ferreira, Tarcísio Cássio de Lima Galvão.Ela me pede chá
Que cocaína vicia
Num rolê de quadrada
Descendo o primavera
As ruas tão lotadas
Aqui dentro é um vazio
Entre eu e esses caras
Mano é poucas idéias
Meu Deus
Cada homem é um rio
Eu cruzo essa cidade
Num opala sem freio
Carregando um bloco
De ouro maciço
Para de me imitar
Que parceirinho tá feio
É o sol das 3 tarde
Arde como fogo
Bem vindo ao jogo
Sou o mesmo filha da puta
Só mudou o foco
Sou o mesmo filho de Deus
Só mudaram os pregos
Disposto a vomitar meu ego
Enquanto pai se droga
Disposto a vender a Parati
Pra investir numa Draco
E viver pouco como um Rei
Temido e procurado
Eu fiz uns planos pra L.A.
Mano eu adoro os Lakers
Talvez vá lá ano que vem
Acho Lebron um saco
Talvez aqui ano que vem
Tenha chovido Haters
Rezo pra isso
A conta do papai tá pelo ralo
Eles falando do meu nome
Eu ajustando faders
Fazendo meu sonho virar
Um AP em São Gonçalo
Baby eu ganho a vida
Onde o couro come
Muito pouco nome
Muito pouco ganho
Vejo eles cuspindo
Ódio no microfone
Nunca encontrei nenhum
Do meu tamanho
Ela me pede chá
Que cocaína vicia
Num rolê de quadrada
Descendo o primavera
As ruas tão lotadas
Aqui dentro é um vazio
Entre eu e esses caras
Mano é poucas idéias
Meu Deus
Cada homem é um rio
Eu cruzo essa cidade
Num opala sem freio
Carregando um bloco
De ouro maciço
Para de me imitar
Que parceirinho tá feio
Eu tô pra engolir o mundo
Numa manhã de sábado
E devorar cada pecado
Como um monstro bíblico
Meus irmãozinho morrer na guerra
Do meu bairro é cíclico
E aqui chegar aos 30 anos
Sem dever é mágico
Onde os tiros vem dos céus
As armas vem dos lados
40 primaveras
Pulsos congelados
Tava correndo contra o tempo
Eu parei os relógios
Então monetizei o ódio
Desses arrombado
Equilibrando meus problemas
Sempre uma corda bamba
Acreditando que o sistema
Vai trancar minha sombra
Meu time sangra
Sobra somente rir da tua cara
E ela quicando bem safada
Enquanto bate a onda
Baby eu ganho a vida onde o couro come
Muito pouco nome, muito pouco ganho
Vejo eles cuspindo ódio no microfone
Nunca encontrei nenhum do meu tamanho
Ela me pede chá
Que cocaína vicia
Num rolê de quadrada
Descendo o primavera
As ruas tão lotadas
Aqui dentro é um vazio
Entre eu e esses caras
Mano é poucas idéias
Meu Deus
Cada homem é um rio
Eu cruzo essa cidade
Num opala sem freio
Carregando um bloco
De ouro maciço
Para de me imitar
Que parceirinho tá feio
Ela me pede chá
Que cocaína vicia
Num rolê de quadrada
Descendo o primavera
As ruas tão lotadas
Aqui dentro é um vazio
Entre eu e esses caras
Mano é poucas idéias
Meu Deus
Cada homem é um rio
Eu cruzo essa cidade
Num opala sem freio
Carregando um bloco
De ouro maciço
Para de me imitar
Que parceirinho tá feio