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Release
Kamy, prazer, a seu
dispor, tiramos do gasto a diferença (não por acaso o disco começa ?acabou?). Ouvidos mais apurados apurarão: influências infiéis flertam, sutis, com o Clube da
Esquina pela janela lateral nos fins de tarde, mas trepam com o rock inglês
pela madrugada afora.
Nas letras outro diferencial, nem oito, nem zero oitocentos.
Despretensiosas sim, mas distantes da verborragia desatada de por aí.
Têm dicção poética e dizem algo, sem se vender às filosofias-tipo-toca-raul.
A mensagem + recorrente na banda: ?não olhe pra trás?. Quase zen.
Zen porque só o presente é real, e quase porque Kami ,
além do i trocado pelo y é um escorregão de quem
desceu aos umbrais onde os mantras têm guitarras plugadas e refrões pop.
À frente, o vocalista com o sorriso sereno de quem curte o que faz e engatinha ou engatilha um sonho.
Eis os primeiros passos:
Premiação no festival nacional da canção, lançamento oficial no festival musica do mundo, disco de estréia com participação de Milton Nascimento e Wagner Tiso, produção de Marcelo Sussekind.
É pop e é bom, experimente!