Não precisou de estar em moçambique pra moçambolar Tá no top das maravilhas me emocionam Dá-me o veneno minha preferida cobra Não tem vida agitada e nem ganha méritos de fachada ‘‘É uma estrela, na escuridão macia Na minha poesia, traz magia Dá-me aquilo que me acostumaste a ter Mostra aquilo que me habituaste a ver’' Eu tô viciado, o feitiço da sua voz educa Mostra que não é possível eu ver a minha nuca É uma bela preta com ideias sem cor Não é tribalista, é tribamor La, la, la Conhece Angoche mas nunca pisou em Nampula Usa brincos sem obedecer moda alguma Tem um cú com curvas E com becadas que podem levar-te a Maputo, grande bunda Ela abunda no seio mais humilde Meu tom perfeito é pipoca com pepino É um prato raro de gastronomia chinesa Também quer curtir, mas não tem pressa É incomparável a sua postura quando de pano Enche orgulho a todo africano É confusa, no bom sentido Chorou pelo Samora mas não gosta da Frelimo La, la, la É natural, ai que aspecto bom Meu tom perfeito é Lizha James sem batom É muito mimosa que até uiva quando eu toco lá Meu tom perfeito é pérola, minha libélula Fala pouco, mais ri o bastante Espalha simpatia a mim e aos demais semelhantes A inspiração que a Lura teve de se beneficiar É conservadora, tom perfeito é Narina Mas nunca esteve em cabo-verde nem nas guinés Ela é Dakar, portanto, sou Senegalês Oriunda de uma terra prima da Zambézia Não troca sua cultura com capítulos de novelas Manda toques, manda tiques, manda rabo! Manda sintonia bela que não se parta Meu tom perfeito tem tonalidade carnuda No musseque ou na cidade ela é muito jeitosa La, la, la