Leandro Pessoa

Leandro Pessoa

EstiloMPB
Cidade/EstadoSão Paulo / SP
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Ouvintesjuscilene Almeida Costa e outros 1 ouvintes
juscilene  Almeida Costajuscilene  Almeida Costa
Fã-clubeForro dos Kapas e outros 3 fãs
Forro dos KapasForro dos KapasForro dos KapasForro dos Kapas

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Release

Nasci no dia 22 de maio de 1983 e cresci cercado de música. No início música não era algo interessante pra mim, até que um dia compramos uma vitrola Gradiente e para ver o aparelho funcionar peguei diversos discos do meu pai, eu tinha 9 anos e curioso com o aparelho novo, coloquei um disco antigo, com quatro caras na capa, o LP chamava-se Beatles for Sale, com um destaque na palavra "Beatles".

Quando ouvi a primeira música eu senti algo, não sabia explicar, mas era algo diferente de tudo o que eu já tinha ouvido e vivido, aquela força, as vozes, tudo isso me deixou parado em frente à vitrola até acabar o lado A, depois coloquei o lado B e aconteceu a mesma coisa, só sabia que eu tinha que fazer algo parecido com aquilo, seja como for, eu iria fazer.

No outro dia, ao chegar na escola convenci uns amigos a montarmos uma banda, mesmo sem saber tocar e sem ninguém ter um instrumento, até que ganhei meu primeiro violão de uma tia depois de muita insistência, prometendo mundos e fundos para não sair da linha por causa de uma coisa ?que não dava futuro pra ninguém?. Minha rotina mudou, todos os dias me trancava no quarto e a noite ia pra casa dos meus amigos onde tentávamos tocar clássicos do rock, não saia nada direito, mas nos divertíamos muito imitando os outros.

Aos 15 anos montei uma banda de verdade, chamada Theatros Persona, foi uma fase de descobertas, tocávamos em festas e muitas vezes acordei no chão ao lado da bateria sem saber o que tinha acontecido na noite anterior, como muitas bandas de adolescentes, o pagamento era em cerveja, assim depois de 5 músicas eu não me lembrava de nenhuma letra e perdia totalmente o rumo do que estava fazendo lá.

Um pouco antes eu já tinha começado a ler muito e de tudo por conta própria, de filosofia a química, e isso ajudou bastante a escrever minhas músicas, sempre incluía uma ou outra em algum festival que participávamos para ver a reação do pessoal, como a maioria do público era de roqueiros, o que interessava era a distorção, então os sons autorais passavam despercebidos.

Aos 17 anos entrei na faculdade de jornalismo, não sabia o que fazer da vida, só que iria me tornar um profissional no meio musical e foi em 2001 que as coisas começaram a acontecer. Por acaso conheci Denny Conceição, na época percussionista do Capital Inicial e nos tornamos amigos, aprendi a fazer músicas mais cadenciadas, mais lógicas, longe das letras viajandonas inspiradas em Raul Seixas (de quem sou fã até hoje).

No mesmo ano fiz uma gravação nos estúdios Spectrum e 3 dias depois recebi uma ligação para um show em uma famosa casa de São Paulo, tocávamos lá e em outras grandes casas todos os fins de semana, foi uma época de muito movimento e acabei fazendo outra grande amizade com o produtor Eduardo Lolo (dono do Spectrum) e Luiz de Caro, guitarrista conceituado da noite de São Paulo.

Nessa época já estava ficando conhecido como compositor, fiz cerca de 40 letras para diversas bandas que eu não posso dizer o nome, mas foi uma época bem produtiva. Em 2005 senti que era hora de gravar meu cd e montei o Murza, já com Tiago Igual na guitarra, gravamos tudo de forma independente, tudo muito instintivo e esse trabalho resultou em apresentações na 89fm, 107,3 fm, e rock gol de domingo na MTV.

Os shows aumentaram, mas com o tempo e o cansaço constante todos da banda começaram a procurar outros caminhos, surgiu o Maristana, mais estruturado, com estúdio próprio e por um tempo contamos com o apoio do produtor Thomaz Magno. Começaram as apresentações em casas do meio underground e em um desses shows conheci Joey Marshall, que futuramente faria toda pré produção do próximo cd comigo.

Tudo andava bem até que um dos integrantes do Maristana teve de passar um tempo longe por imprevistos pessoais, nisso a banda de separou e num domingo de chuva comecei a gravação do meu primeiro trabalho solo. Para isso chamei todo pessoal que já conhecia de estrada e mais algumas novidades.

Esse trabalho é o resultado de anos de experiência com a busca de algo novo, uma sonoridade diferente, mas sempre com com foco nos shows e no público que é nosso principal objetivo.

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