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Release
Convite aos fantasmas dessa imensa metrópole chamada mundo
(ou, aos ainda vivos com seus fantasmas indomesticáveis)
Leo Brito, músico, compositor e poeta noturno das longas e tristes noites
mineiras deixa ? momentaneamente e espontaneamente ? os becos, os
drinks nas mesas dos bares belorizontinos, o seu quarto-fortaleza (QG), a
escuridão da sua noite para um convite:
Um melancólico e fantasmagórico convite: seu mais recente desafio... seu 1º
CD solo, auto produzido, SOBRE A CIDADE. Trabalho que se soma à sua
experiência acumulada de 10 anos com sua banda. Em sobre a cidade, Leo
Brito se expõem em diferentes e metafóricas influências (The Cure, Lobão,
Picassos Falsos...) de ontem, de hoje e de amanhã e que se fundem em seu
singular olhar sobre a cidade, sobre o NÃO dito ou não dito, sobre a tristeza,
sobre a procura. Brito não procura A verdade... expõem sua VERDADE. Canta
e diz a poesia da SUA verdade; verdade que leva consigo pelas avenidas das
cidades, no aqui no entre carros e gentes; e no lá fora, uma metrópole saída
pelas portas e janelas, e assistida pela TV. Brito clama que não o sigam nesta
caminhada, pois apagará todas as pegadas. Apenas ouça seu coração que
sangra...e deixa suas pegadas. Garotos como ele ? e como nós (?!) ? se
apaixonam de repente e cortam o próprio punho como as pessoas batem
seus próprios carros nas ruas e avenidas da cidade... e o sangue jorra na
cara da noite, na calada na noite. Leo Brito canta em versos duros e
contraditórios, certeiros ou à-esmo. Pede ajuda, oferece. Pede ao perceber
que nenhum espelho vai nos refletir nesta noite, nesta vida. E oferece sem
maiores pretensões: Já que Leo Brito não dá respostas, as procura... Está
cansado dessa gente cretina que espera respostas e não pára para pensar...
nem mesmo nas esquinas dessa mente vazia. Assim, Leo Brito caminha
nessa metrópole vazia certo de que seu dinheiro (ou nenhum outro) não
compra alegria e que pode não se levantar noutro dia... e se pergunta:
pergunta aos ainda vivos e aos fantasmas ? seus e nossos ? quem vai se
sentar ao seu lado no cinema? VOCÊ?
www.leobrito.com.br
Texto de: EDMAR ALVES Poeta, contista e letrista