É só as vezes que é sempre assim De: Leomar Zierhut As vezes eu nem sei por que eu sou assim Sou o que sou e sou o que faço de mim Na corda bamba da vida do começo ao fim Se não sou o que quero ser As vezes sou pelo que faço Outras vezes sou o que fazem de mim Esse mundo é um gigante tão diverso Tem tanta coisa que não cabe no meu verso Mas é tão pequeno no meio desse universo Se sei o que sei e sou o que sou Não sei nem o que nesse mundo tem Quero saber o que tá lá fora escondido no universo Se dentro desse mundo tem o mal Mas sei que tem o bem também Na passarela da vida você usa o que te mantém Então esse mundo é o que é e tem o que tem Por que o que pra um faz mal O outro acha que é o que lhe convém De longe os homens são tão iguais De perto nem se parecem com os animais Tem muitos deles soltando o seu grito Outros perdidos no seu mundo finito Quem entra no mundo é que constrói o seu lugar Mas a luta é de cada um de como se faz Já faz tempo e não cheguei agora Estou indo e vindo fazendo minha hora Estou quieto no meu canto analisando toda história Tem o dia do sufoco e o dia feliz da vida Tem dia que dá vontade de ficar Tem dia que a vontade é deixar tudo e ir embora É só as vezes que é sempre assim É só as vezes que é sempre assim É só as vezes que é sempre assim É só as vezes que é sempre assim Tem dia que parece que o que falta em você É tudo que sobra pra mim