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Rock alternativo é cultuado no Life Temple
Banda formada por cinco jovens estudantes tem como influência o "loserismo" de Pearl Jam, REM, Placebo, Smashing Pumpkins e Radiohead
Life Temple não é nenhuma seita ou templo religioso. São cinco cariocas que, desde 1999, se uniram para cultuar o rock'n'roll e, em especial, o rock alternativo. Guilherme, Daniele, Léo, Rayssa e Carlos são fãs de Radiohead, Pearl Jam, Placebo, REM, Smashing Pumpkins, entre outros grandes nomes do gênero, e têm o mesmo sonho dos artistas iniciantes: viver de música. Por enquanto, seguem suas vidas de estudantes e tocam em festivais de bandas alternativas.
Todas as composições de Life Temple são próprias, escritas por Guilherme (na guitarra base) e Léo (no vocal e guitarra). "Me inspiro no 'loserismo' para compor", revela Guilherme, que só é chamado de "Caju" pelos amigos. O "loserismo", explica ele, é baseado em letras como "Creep", do Radiohead, que trata do sentimento de estranheza e não-pertencimento a um lugar ou a um padrão, e da inação e apatia resultantes destas sensações. Já Léo, define o neologismo da banda como um "movimento filosófico de aceitação da própria imperfeição, desmitificação dos ideais estéticos e materiais impostos pela sociedade".
Impossível não notar a mesma motivação do Radiohead – ou a falta dela – em letras como Over the scratches: "Heaven knows the reason why/ I used to avoid her eyes/ if you let me try/ wish you would, but nevermind. (…)" e My disease: "Guess in the end we all can see/ that living is losing ourselves in dust". Assim como suas influências, a maior parte das composições do Life Temple é em inglês, o que também faz parte do "loserismo". Caju acredita que escrevendo neste idioma - que todos os integrantes dominam – se expõe menos.
Daniele no vocal, Rayssa na bateria e Carlos no baixo complementam as letras dos "losers". A multi-instrumentista e vocalista principal da banda, Daniele, ingressou na banda em 2005, completando a formação com impressionante técnica vocal e sutileza nos riffs de guitarra. Já o som pesado da jovem Rayssa, contrasta com as melodias suaves, adicionando a pegada necessária a uma banda de rock. "Ela bota muito marmanjo no chinelo quando começa a tocar", afirma Caju. Carlos, o último a entrar na banda, passou a fazer parte do Life Temple em meados de 2006, acabando com a longa procura da banda por um baixista que entendesse e pudesse adicionar algo ao som que faziam. A média de idade destes quatro meninos do Life Temple em pouco ultrapassa os 20 anos, o que garante a eles tempo suficiente para realizar o sonho de viver de música e - um dia, quem sabe? – tocar no templo dos seus ídolos, o estádio de Wembley, na Inglaterra.
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