Que A Natureza Abençoe A Mortalidade
Composição: Ramon de Freitas Ribeiro.Os dias e as noites são negros, quase invisíveis, não há mais sombras
O que houve com essa terra tão verdejante, tão florida?
Não há mais fadas pairando nas grandes campinas a perder de vista
É triste e sem saída para os que têm na vida desejos demais
A dríade suspira:
“O espírito expira, o corpo também; a essência se perde no tempo; os humanos em extinção.
Tantos guerras e sacrifícios; a fauna e a flora aniquiladas; rios e mares nem existem mais.
Agora, eles tentam respirar a degradação suburbana, onde um dia foi minha árvore.
Eu morri, os humanos também; mas, da dríade sempre nasce uma flor, enquanto eles encontram a podridão.
Viva a vida! A vida na Terra”