Ligi Periférico - Discurso Repetido ( Part. De La Foia )
Composição: Lincoln Juan Oliveira Silva, De La Foia Império Dos Guerreiros.(Ligi Periférico)
Deixa eu falar pro cê De Lá, não repara titio se as lágrimas rolar, é que as neurose ataca pensamento trava, sorriso desaparece e o coração despedaça, pra nós linha de frente, revolução no sangue, sofredor que já protagonizou várias traçante. A lei do cão… Imperativa, quantos que dormiu na fumaça da cannabis sativa, nas croca, tanto no CPX quanto na Vila, virou esquina já destravando e israelita, com os pentão alongado, 31 na sequência, alma abismo mãe chorando, penitência (penitência). Quem vai saber se acompanhado o livramento, no convívio o inimigo, vive aqui dentro (não, não), não sei você mais já cansei de tanto luto, tanto choro, tanta dor, tanta flor, tanto soluço. (só Deus) Só Deus por nós copiou ladrão, (só Deus) pra dar o resultado dessa equação, raiz quadrada do crime na mente dos muleque, X é igual a quadrilátero dormir de valete. Jamais vou esquecer das luta dos ensinos, Z.O vila ventosa estrada do cercadinho, nós ali uma cota, ponta ponta, vila pinho, Cardoso, Itaipu meu olho enche de brilho. Eu aprendi, que a vida é mais q bagulho escama, que dinheiro, que piranha de quatro na minha cama. Conhecimento meu rapaz é precioso, que o sorriso da Giovanna é o meu maior tesouro. 24 de idade, 10 de Hip Hop, ativista na favela por amor não por Ibope. Sobrevivente do holocausto a Mili ano, lembrando, que tem criança me escutando e eu não, não posso me esquecer nem fraquejar, baixar a guarda, pra judão se gloriar, De Lá Foia da 2 i.g, sempre presente, fortalecendo o elo da corrente...
(De La Foia)
Ponta firme nas ideia, é isso mesmo primo, então já tá de cão, é só ligar os radinho, cê atravessou a linha, bem vindo ao complexo, vários camuflado, aba reta, olhos vermelhos. Tô andando contra o vento pelos becos que me segue, eu sou do Prima, onde o crime acontece, é irmãozão e por aqui ainda existe, marcas cicatrizes, que trago, do crime. Muitos que foi sem deixaram um sorriso, um aperto de mão, um abraço querido, lembrança das antigas, que trago comigo, do mano beiço, cara fina e o gaguinho. Do JP, recentemente o Maikin, os cria do morro, a rosa com espinho, tristeza aqui pra nós, do morro só saudade, no rosto dos ladrão cê vê, é de verdade.Do sentimento que fica de não poder fazer, de poder imaginar e fazer acontecer, aí cê veja bem que o inimigo aqui é outro, que não é o mano, da facção do outro morro. Então porque, ver as lágrima descer, vê um mano seu aqui, sem se despedir, pode crê Ligi, a ideia é certa, é como as 40, nos pente das esferográfica Há, que o silêncio aqui é ouro, a fala é a prata eu compondo sonhos, afiando a minha lança, mantendo a retaguarda, somos periféricos das lágrimas que deságua ladrão…