Quatro mulheres decididas se juntam pra tocar rock. Um cara na bateria e muita vontade de mostrar o melhor que se pode fazer. Desde 2003, a banda LOU vem fazendo um trabalho honesto, espontâneo e criativo, mesclando gêneros do rock a outras sonoridades, principalmente nas vozes, com atitude e personalidade. Mostrando um som moderno, coeso e bem executado. Com isso, a LOU (lê-se: lôu) fez muitos shows pela cidade logo nos primeiros anos, e ganhou a confiança e carinho de vários fãs e então, mais maduras em 2005, ainda com a primeira vocalista, Dea Gabi, as garotas começaram a abrir caminhos fora da Bahia, e foram convidadas para gravar o programa “Banda Antes” da MTV Brasil, em São Paulo, SP, obtendo uma ótima repercussão e conquistando mais força e reconhecimento do público. Neste ano lançaram seu primeiro EP, LOU (2005), gravado por Jera Cravo, que virá a ser o baterista da banda no ano seguinte e lançado pelo selo baiano Big Bross Records.

“A banda mostra uma sonzeira pesadona, alternando letras cantadas em inglês e português. Destaque para o instrumental enxuto e os vocais seguros.” (Revista da MTV)
“Este conjunto baiano ataca com um rock pesado e criativo com elementos do punk rock e heavy metal. A banda apresenta muita desenvoltura nas seis músicas presentes no primeiro registro. O EP traz qualidade e criatividade, tanto nas melodias quanto nos arranjos instrumentais. Todas as faixas mostram bons elementos.” (Revista Comando Rock)
Em 2006, o reconhecimento pelo trabalho trouxe o convite para tocar no “Abril pro Rock” em Recife, PE, o maior festival de rock independente do Brasil. Mais uma vez, a LOU se destaca pelas suas apresentações energéticas e fervorosas, bem executadas e com belas mulheres, desafiando as possíveis críticas e comparações. O público sempre deixou claro que a banda sabe o que faz, e faz bem.
No ano de 2007, Mel Lopo, Carol Ribeiro e Tati Trad, passam a ter uma nova integrante, a vocalista e compositora Danny Nascimento, que assume os vocais e trás todo um novo conceito para a LOU. Sua personalidade e estilo, rapidamente se encaixam nas músicas da banda que passa a soar mais homogênea, sem perder a autenticidade da pegada rock e seu conceito de mesclar outras influências no som, ganhando também referências que vão agora de black music e soul, até mesmo rock bem atual, que Danny incorporou, com muita naturalidade e que acrescentou muito ao som das garotas e do baterista.
Agora a LOU finaliza seu primeiro disco, um registro mais maduro e profissional da banda, com a participação do produtor musical Jorge Solovera, bastante aguardado pelo público e pela mídia, e que com certeza surpreenderá, continuando fiel ao que a LOU gosta e se propõe a fazer, que é um som moderno, pesado, intrigante e criativo, sem deixar de lado a atitude e a emoção.