Luiz Marenco

Luiz Marenco

EstiloRegional
Cidade/EstadoSantana da Boa Vista / RS
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Destinos

Composição: Jayme Caetano Braun, Luiz Marenco.
O destino quer que eu cante E, a cantar, eu me concentro A querência eu levo dentro E o resto, eu toco por diante Podem me chamar de louco Mas aprendi com os mais quebras A não galopear nas pedras Nem pelear por muito pouco A lição número um Eu aprendi com meu pai Quem não sabe pra onde vai Não vai a lugar nenhum Nunca refuguei bolada Se me toca, me apresento E tenho a crina esfiapada De galopear contra o vento Do meu manancial de penas Quase todas se extraviaram Umas, porque se agrandaram Outras, por muito pequenas Tive um antes e um depois Quando me larguei a esmo Decerto, por isso mesmo Os meus destinos são dois Destinos de um índio incréu Sobre um mesmo coração Um que me prende no chão Outro me puxa pra o céu Porém, o que me arrebata É o destino de xirú Em vez das pilchas de prata As garras de couro cru O destino quer que eu cante E, a cantar, eu me concentro A querência, levo dentro E o resto, eu toco por diante O destino quer que eu cante E, a cantar, eu me concentro A querência eu levo dentro E o resto, eu toco por diante A querência eu levo dentro E o resto, eu toco por diante A querência eu levo dentro E o resto, eu toco por diante

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