Luto pela minha sobrevivência, e pela de meus semelhantes.
Luto contra o luto, embora não transpasse muito bem em meu semblante.
Nessa guerra sem pretestos
Numa terra de gigantes e errantes.
Apenas um escravo do texto
Que como outros, apesar da cruz, se faz constante...
Porque esse enorme formigueiro,
Que, cada vez mais, mais cheio
Não perdoa e não dá trégua.
A peleia não se entrega.
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Tenho trabalhado juntamente de Vela, numa ideia iniciada por ele, elaborada por nós, e construída por um coletivo de saudosa e grande presença. Karmalion. Camaleão. O Karma de um Leão. Jardins em meio ao concreto.
Nasci num núcleo sem futuro. No Future.
Uma piada e tanto.
E quem não fora uma criança estúpida?
Mais um cigarro, e se tiver, um copo cheio.
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Me chamo Gabriel. Venho do Santo Inferno. Cidade que faz juz ao pecado. Nascido em Nóia, criado em São Léo. Dum esgoto de noias direto pra São Hell.
Outro anjo caído, banido. Expulso do céu, rejeitado pelo inferno.
Encaminho minhas preces para com as almas que vagam por essas ruas quebradas.
Saudações. Me despeço.