Um som que passeia pelo rock dos anos oitenta com uma pitada do Black, um quê de música jamaicana, e adicione aí um bom sotaque nordestino com letras que beiram o exagero dramático do brega na hora de falar de amor. Dessa mistura surgiu a Mafiota.
A banda nasceu em 2007 quando um grupo de amigos resolveu juntar o que cada um sabia fazer de melhor para criar um som que fosse autêntico e revelasse uma maneira totalmente brasileira de fazer rock. A ideia tomou forma e foi se revelando uma verdadeira surpresa para os ouvidos paraibanos.
E foi sem pretensão alguma que Diógenes Ferraz, Felipe Gomes, Marcus Jr, Téo Filho e Geraldo Lima fizeram a Mafiota chegar aos olhos do cenário musical pessoense no ano de 2010, através do Festival Intensidade, onde os cinco garotos mostraram a que vieram e deixaram a Mafiota em primeiro lugar entre as bandas, e em quarto lugar geral no festival.
O rock nordestino fabricado no estúdio nos fundos de casa ganhou espaço e começou a mesclar as várias vertentes artísticas com a música. A banda foi convidada em 2011 para fazer parte do elenco da peça O Malandro, baseada na obra “Opera do Malandro” de Chico Buarque de Holanda, espetáculo do grupo MOCA de teatro, do reconhecido diretor paraibano Roberto Cartaxo, onde a banda desenvolveu todo o trabalho musical. 2011 a Mafiota participou da 4° edição do DEMOTAPE
Ainda em, evento promovido pelo Coletivo Mundo que tem como objetivo apresentar as bandas recém-formadas da cidade de João Pessoa, além da participação em eventos como a ANEL e o Encontro Nacional de Estudantes de Pedagogia, que recebeu mais de mil estudantes de todo o Brasil e fez parte da Semana do Rock promovida pelas casas de eventos do Varadouro.
Mas a consolidação da banda no cenário musical paraibano aconteceu mesmo em março de 2013, quando foi selecionada entre 155 bandas inscritas de 14 estados do Brasil para participar do festival Grito Rock João Pessoa. Em fevereiro do mesmo ano a banda ainda participou do Grito Rock Princesa Isabel, versão do mesmo festival que acontece no interior do Estado, sendo selecionada novamente e ficando entre as dez que se apresentaram no festival. Uma trajetória que vem marcando presença no cenário musical local e que tem tudo pra ir adiante com um jeito jovem e descontraído de fazer o chamado rock verde e amarelo, uma mistura de ritmos e diferentes influências artísticas que resulta no que preferem chamar de um brega rock, ou não, já que toda essa mistura só reflete uma coisa, nossa brasilidade.