O MAMUTE foi formado em 2006, mas sua história começa antes, com as várias bandas que André, Alex e Dalton tiveram até Roni entrar. Quatro, NoName e Mr. Moe foram algumas delas em que os três, juntos com vocalistas convidados, tocavam por prazer e experimentação. Parte do atual repertório do MAMUTE nasceu dessas bandas, dentre as quais, a principal foi o Mr. Moe, que chegou a gravar um CD demo com nove canções próprias, disponíveis para baixar na Trama Virtual.

A “receita” descrita no início se materializa nas canções: "Podia (Rio de Janeiro)", com um riff poderoso, fala do vazio da solidão transformado em violência. "Quanto vale" tem um solo de jornal sempre inédito (!!), num groove que deixaria James Brown orgulhoso. "Pra onde vai aonde" explora afinações alternativas. "Ou é um mosquito, ou sou mesmo esquisito" e "Será que sabia" são candidatas a hit, com direito a refrões “ganchudos”. “Idade da razão” é um pop potente com letra existencialista, assim como “Suor”. “Morena e nunca mais” combina peso e leveza numa balada incomum, entre outras surpresas do repertório. Detalhe importante: todos da banda compõem.

Ao vivo, além do material próprio, o MAMUTE toca versões de outros artistas. Todos as canções ganham nova abordagem, sendo totalmente "mamutizadas". Beatles, U2, Kinks, Adriana Calcanhoto e Moska são alguns deles. Destaques para "Hoje eu quero sair só" de Lenine e "Luz dos Olhos" de Nando Reis.