A formação da Banda Mandala Soul é uma mistura. A soul é uma mistura. Os integrantes são fusion, cada qual com sua visão de mundo, para a formação de uma banda que se vê e se entende como multiplicador cultural, acima de tudo. Nada mais brasileiro. O grupo Mandala Soul foi formado no dia 28 de janeiro de 2006 em Cuiabá e tem como marca a espontaneidade e a originalidade em seu estilo suingado, como gosto de Maria Isabel e Paçoca de Pilão.
A banda, idealizado pelo músico Anselmo Parabá, pretende ser portador de cultura formada em música, além de revelar uma forte tendência social em seu trabalho. A produção cultural dos músicos forma hábitos, estilos e atitudes capazes de demarcar a identidade do grupo. A música da Mandala Soul tem gosto de Brasil, do Brasil negro, branco, vermelho e amarelo, do Brasil miscigenado. Vem trabalhando para levar ao público uma black music de qualidade, sem pressa de acontecer, mas com uma força musical espantosa.
O vocal perpetrado por Anselmo Parabá, acompanhado pelos vocais de Neto, os riffs vigorosos emanados pelas guitarras de Danilo Bareiro e Robson Clay e o som envolvente do baixo de Wellington Andrade são acompanhados por Eder Uchôa (bateria). As influências vão de Tim Maia a Jamiroquai, de Raul Seixas a Paula Lima e Seu Jorge.
A banda Mandala Soul, por meio de diferentes motivações viabiliza sua identidade cultural, que é desenhada por influências das coisas da vida, figuras ou elementos do universo brasileiro, feiras e festas regionais, paixão, poesia, paisagem, amizade. Os músicos usufruem a música com divertimento, prazer e amor. Divulgam e exercem uma filosofia de vida que os ajuda a se firmar como grupo coeso.
Linkado ao grupo e desenvolvido pelos integrantes da banda, o Mandala Soul realiza um trabalho, denominado Instituto Mandala, junto às comunidades carentes de inserção social de crianças com adolescentes de adultos.
O objetivo do Instituto Mandala é fomentar a ressocialização por meio da música. Além da produtora da banda Elaine Santos, todos os integrantes da banda têm contato constante e direto com essas crianças: a coordenadora pedagógica, tecladista e regente Katyucia Ribeiro, o vocalista e idealizador do Instituto Anselmo Parabá e o guitarrista Danilo Bareiro, Wellington, Eder Uchoa, Robson Clay e Sebastião Neto, e o Núcleo de Comunicação em Rede Jeovanildo Mirando e Luiz Anderson . A sede do projeto é no Espaço Cultural Silva Freire.