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Mano Nivas

Mano Nivas

Cidade/EstadoGuarulhos / SP
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Farsa Global

Composição: Mano Nivas.
A Farsa Global Sinto as correntes rastejar, será que o sofrimento, um dia vai acabar. A carta de alforria , quem vai assinar? de certo eu sei, que nada vai mudar. Pois muda o nome, muda o jeito, mas o que prevalece é o preconceito. De qual quer maneira , de qual quer jeito , o que eles querem, é matar o povo negro. O meu sonho é de ver o povo negro, devidamente indenizado, orgulho recuperado . Pois afinal, 500 anos se passaram, e infelizmente muitos pretos se acovardaram, 500 anos de invasão...de exploração. e o plim plim , ainda quer comemoração . Tupi - Guarani, foram dizimados, povos africanos sequestrados. Feudalismo , Capitalismo tudo cinismo, a única solução, é o Socialismo. Pois não a liberdade , com desigualdade, não a justiça , na impunidade. Mano Nivas te conta a verdade... 500 anos de Brasil pura falsidade Venha conhecer , o outro lado da muralha, 500 anos de exploração e de farsa. Refrão : A versão da Favela , a versão da senzala, conheça o Brasil do outro lado da muralha Zumbi guerreiro negro, o maior daqui, que foi esquecido , pela cultura deste país . Menino batizado, como o nome de Francisco, negro de atitude , negro fugitivo. Criado por um padre , aos 15 de idade, fugiu para se torna , Zumbi dos Palmares, Que padeceu parente a brutalidade , do sistema opressor sem dignidade . Jorge Velho insistiu , e não botou fé, o Quilombo resistiu , e caiu de pé. 20 mil pessoas , homem , criança , mulher, todos prontos para o que der e vier. Armados com inchadas , paus e pedras, vivas o quilombo , os donos da terra. Jorge velho, consegui infelizmente a vitória, Mais o quilombo persiste memoria Refrão : A versão da Favela , a versão da senzala, conheça o Brasil do outro lado da muralha A maior população negra das América Continua vivendo, nas favelas ou celas. Favelas , a senzalas atuais, esta é a moeda dos tempos reais. Quem apronta e tem, não vai pra xadrez. mais se é digno e pobre, ai não tem vez. Prus manos, do outro lado da muralha, A versão da favela, a versão da senzela. Deis dos tempos , mais antigos, a lei que implantaram , é do playba mais rico, Eles mocinhos e nós bandidos, nos ferrando, nos roubando o infinito. Negro se direito, negro sem respeito, O que eles querem e que imploremos de joelho, Policiais , capangas, ou justiceiros, como for chamados, sempre mataram os pretos. O plim plim aqui, será barrado, por que aqui, somente , pretos de fato. Na rede globo , nada falam de Zumbi, que se dane, que se foda o plim plim. O som de marginal, som de drão, somos pretos de alma, sangue e coração, Pois a luta foi tudo o que nos restou, a cultura , o playba copiou , A feijoada bem servida, o samba no pé, a capoeira, Umbanda e o candomblé . Somos os atacantes deste time de coragem, que tem como capitão , Zumbi dos Palmares Isabel não, minha princesa é Dandara, Conheça o Brasil do outro lado da muralha

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